Broquéis


Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De Luares, de neves, de neblinas!...
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras...

Formas do Amor, constelarmente puras,
De virgens e de Santas vaporosas...
Brilhos errantes, mádidas frescuras
E dolência de lírios e de rosas...

Indefiníveis músicas supremas,
Harmonias da Cor e do Perfume...
Horas do ocaso, trêmulas, extremas,
Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...

Visões, salmos e cânticos serenos,
Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes...
Dormências de volúpicos venenos
Sutis e suaves, mórbidos , radiantes...

Infinitos espíritos dispersos,
Inefáveis, edênicos, aéreos,
Fecundai o Mistério destes versos
Com a chama ideal de todos os mistérios.
(...)

Cruz e Souza

3 comentários:

Meryone disse...

elaine!!

mais que um conto o seu é uma novela (risos)

você nao é uma pésima escritora. nao digo que seja um dovstoievski, mas só houve um (risos). o seu conto está bem narrado e tem uma finalidade (que ela arranje um gato)

os meus bichinhos já nao estam porque eu queria mudar o formato do meu blog. e desaparecerom... já haverá mais...

beijos

Meryone disse...

nao lea dan brown. repito. NAO lea dan brown

eu usei ele para dizer que no mundo sobram autores maus

benedetti era um escritor uruguayo. talvez tenha traduçoes para português. ele era um desses seres que faziam milagres com palavras de todos os dias

beijos

Meryone disse...

e o seu conto nao é mau. repito, nao é de autor russo do século xix nem de benedetti (ai!) mas é melhor que dan brown (risos). o por que dan brown publica, vende e o resto da gente nao, é mistério

mais beijos