.do choro.



Ele não mais traçou caminhos sem rumo.

Um dia, balançando-se no pêndulo impreciso

(que é a vida)

olhou do alto o mundo em que vivia.

Viu os sorrisos passarem

 como se passam os anos: verdadeiros e presentes - porém efémeros.

Percebeu que suas roupas eram velhas

e a moda, passageira.

Só os farrapos se eternizavam em tecidos crus

feito chambres maltrapilhos. 

Como vento em desalento,

rodopiou febril na chuva que derramava cânticos nostálgicos.

E chorou.


Luiz Marcel



Fontes:


4 comentários:

Luiza França disse...

Lindo poema Elaine...
Teu blog está uma delicia.. além de lindo.

Bjs
Luiza
www.barracodevidro.blogspot.com

Penélope disse...

Elaine, que lindo!!!
Um beijinho Florzinha!
Abraços

Rô... disse...

oi minha querida,

e quantas vezes o passado
nos alimenta a alma,
é bom relembrar,
mas sem choro,
saudades sim,
tristeza não...

beijinhos

Blog Dri Viaro disse...

Que lindo Elaine!

que seu fds seja perfeito!

beijos