O Nada a Coexistir
Eu vi na multidão um só coro
Decisão
Era o julgamento do tal
Sentimento
Cantaram as saudades protestas
Vaidade
Acorrentaram-se os segredos dos amantes
Receios
Pararam ao muro aquele
Gesto
Contemplaram o olhar vazio
Lágrimas
A torre guardava o fio prestes a rebentar...
De-sen-can-to
- Vamos a matar Eros!
Dentre os amores não-correspondidos
Mágoa
O ser que se perdeu e vaga
Em alma insípida babacada
Acaba.
Lira Andracius
Fontes:
http://manucp1.blogspot.com/poema
About author: Elaine Crespo
Elaine Crespo, adoradora de blogs, escrever, ver o pôr do sol, internet, chocolate, livros, filmes e séries.
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2 comentários:
Elaine, quanto tempo!!
Feliz 2011 pra você! Some não!
beijos
Pois é, menina, essa coisa de co-existência é tão complicada quanto a própria existência.
Existir ou co-existir - ambas opções são cruciais...
Gostei da jogada das ideias dentro do poema.
Abraços.
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