Castelo do Sonho


O meu castelo azul
medieval êxtase esta dor
espadas impuras
e juras
cravadas pelas tuas mãos
no diálogo das torres
e no silêncio das armaduras

As ameias soltas
e a folhagem que circula
(és tu?)
entre o clamor da trompeta
e a pegada desfeita
do peão na negra estrada
onde o bispo se perdeu
e se empunhou a palavra

Uma partida eternamente
encetada esta
o xadrez que jogamos
não tem xeque-mate

Porque eu sonho que sonho
e danço com Morfeu
enquanto a voz soprando nas seteiras
esta longa trepadeira
das palavras rendidas
me lança rosas apetecidas.

Sou eu a garra que
docemente te aperta?
Ah, amor, como mentes...
Minhas espadas
não trespassarão jamais
teu sonho de poeta...

Sara

Fontes:
www.oblogdalibelua.blogs.sapo.pt
www.media.photobucket.com

1 comentários:

Gabriela disse...

Olá Elaine!
Fico feliz que tenha gostado do post e muito
obrigada pelas palavras positivas de amizade!

Um ótimo fim de semana, regado a pessoas como a
Holly também!

beijão