Desejo a Todos Vocês
Felicidade uma constante
Encontro com a paz
Liberdade para escolher o seu caminho
Inventar a cada dia um motivo para ser feliz
Zelar pela a vida
Amor e carinho de quem ama
Novos amigos
Otimas oportunidades
Noites sempre estreladas
O dia amanhecer sempre com o sol a brilhar
Vida com entusiasmo
O ano de 2010 seja perferfeito
São os votos a todos os amigos que visitam meu blog e os que me fizeram companhia no ano que passou. Espero que conquistem todos os desejos e que a saúde e o sucesso sejam uma constante na vida de todos vocês!
Amo todos vocês!
Beijos
Elaine
Esquece e vem...
Dói mais teu silêncio que tua agressão
Tentar crescer, saber dizer não
Ter seu espaço, sua opção, tudo em vão
A gente se esquece do que tudo promete
Tenta não ver que enlouquece
Na barra pesada, isso nunca mais, te encontrei
Nada adianta e não tem disfarce
Pra que enganar? Diz a verdade...
Tanta solidão, a quem convém??? Esquece e vem
Vem...a gente quase tudo tem...
Nico Rezende
Uma Oração pra Você
Pedi ao pai para que guiasse seus passos,
Que iluminasse sua mente.
Uma benção especial de sua graça,
Pedi aos anjos para ficarem todo o tempo
Com você,vigiar e poroteger,
Em tudo o que você fizer.
Quando eu orei ao pai para que...
Lhe enviasse nas asas dos anjos,um toque
De amor e bondade.
Pedi para que sussurem em seus ouvidos
Paz e alegria,cançõens de amor e
Felicidade em delicada sinfonia
Angelia embalando seu sono .
Mas...
Ainda fiz apenas mais um pedido:
Que o pai permitisse que os anjos
Que te protegem,lhe proporcionem
Serenidade.Assim quando você sentir
Uma leve brisa tocando o seu rosto,não se assuste!
Pois são os anjos enviando
De Deus,que pe di que
Viessem te proteger.
William Shakespeare
O Tempo
SONETO LXXXVIII
Quando me tratas mau e, desprezado,
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.
William Shakespeare
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.
William Shakespeare
Ano Novo Japonês - 日本の新年 - Shogatsu
"Shogatsu" é com certeza, a ocasião mais festiva no Japão. É a celebração do dia em que nasce o novo ano e pode se referir até à todo o mês de janeiro, mas é usualmente reconhecido como os três primeiros dias na qual o comércio fecha e poucas pessoas trabalham. É também o evento mais importante para os japoneses, que reúnem suas famílias para celebrá-lo com hábitos e jogos típicos. As comemorações se iniciam na véspera do Ano Novo, onde os clãs reunidos, comem macarrão (símbolo de longevidade).O início do ano novo também significa um novo início na vida pessoal. Antes do dia primeiro de janeiro, situações de casa e de negócios são "limpos" e coisas velhas são jogadas fora, numa mesma atitude com relação a dividas, obrigações e problemas nos relacionamentos . Faz parte também das comemorações de fim de ano dos japoneses, a primeira visita a um santuário ou templo para se pedir sorte e felicidade. A visita é conhecida como "Hatsumoude", e é seguida por alguns rituais como por exemplo, jogar dinheiro numa caixa de donativos "Osaisen" e depois, tocar o sino duas vezes e fazer reverência batendo
palmas para chamar Deus e orar pela saúde, felicidade e prosperidade. Após esses procedimentos, os visitantes abaixam a cabeça para deixar o local. O período Hatsumoude prolonga-se da passagem do ano velho para o novo até o dia 7 de janeiro.
Os japoneses comemoram o Ano Novo com alimentos e bebidas especiais, e uma delas é o "ozouni" sopa de moti com legumes e carne branca, cujo hábito veio do costume japonês antigo no qual cozinhavam-se os legumes sagrados para o Deuses, e o "otoso" que é uma bebida alcoólica produzida à base de extrato de erva medicinal proveniente da China. Acredita-se que a ingestão dele possa exorcizar os maus espíritos. O modo de preparar o otoso é simples sendo preciso apenas colocar o saquê doce "mirin", e ervas medicinais no saquê e conservá-lo durante 1 ou 2 dias.
Outra festa japonesa que acontece normalmente no fim do mês de dezembro entre amigos de trabalho, no intuíto de se despedirem de todos os acontecimentos e desta forma, dar boas-vindas ao novo ano é conhecida como "Bounenkai". É uma oportunidade única em que os japoneses se comportam extrovertidamente sem se preocupar com a relação superior e inferior entre os colegas de serviço, pois os mesmos deixam de respeitar essa regra à medida em que vão consumindo as bebidas alcoólicas. É uma festa importante também para discontrair o espírito dos japoneses que vivem na sociedade estritamente regulamentada. Embora seja motivo de aborrecimento para os que não gostam de bebidas alcoólicas, já que de tanta insistência por parte dos companheiros, eles acabam sendo praticamente obrigados a beberem saquê. Ultimamente o Bounenkai é acompanhado de karaokê. Além disso, cada pessoa mostra sua aptidão especial e faz até mesmo apresentações de magia e dança.
O costume do Bounenkai tornou-se comum entre os povos na era Meiji (1868-1912). A palavra Bounen representa principalmente três significados como "esquecer a velhice", "esquecer os acontecimentos do ano" e "esquecer a diferença da idade entre as pessoas".
Já no dia 1º de janeiro, o café da manhã é especial, e as famílias ainda reunidas, compartilham um novo momento: onde as crianças recebem cartões, presentes ou dinheiro.
"Kinga shinnen" - Desejo-lhe um próspero Ano Novo
Fonte:www.japao-online.com
Feliz Natal a Todos
Desejo neste natal a todos muitas Felicidades, Paz, Amor e Alegrias.
Minhas sugestões de presentes são as seguintes:
Para seu inimigo: Perdão
Para seu oponente: Tolerância
Para um amigo: Seu coração
Para alguém especial: Dedicação
Para tudos: Caridade
Para toda criança: Um bom exemplo
Para você: Respeito
Fontes:
http://www.dignow.org/imagem
O Amor
No amor ninguém pode machucar ninguém; cada um é responsável por aquilo que sente e não podemos culpar o outro por isso... Já me senti ferida quando perdi o homem por quem me apaixonei... Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém... Essa é a verdadeira experiência de ser livre: ter a coisa mais importante do mundo sem possuí-la.
Paulo Coelho
Fontes:
http://pensador.uol.com.br/texto
http://isabelleoliveira.wordpress.com/imagem
Natal no Japão - クリスマス、日本で
Festejar o Natal no Japão é algo totalmente recente! Embora tenha sido trazido pelos soldados norte americanos após a II Guerra Mundial, durante anos não passou de um evento infantil restrito à figura do Papai Noel e aos doces, e que só agora consegue despertar algum sentido na vida dos nipônicos. Com cerca de 1% da população adepta ao cristianismo, a data coexiste pacificamente com os festivais shintoístas e budistas, na qual poucos japoneses consideram-na um feriado religioso, ou seja, é mais uma ocasião social. A véspera de Natal é o único dia de celebração, uma vez que 25 de dezembro é um dia normal de trabalho na Terra do Sol Nascente.
No final dos anos 80, o Natal era um acontecimento no Japão e se transformou em algo espetacular, uma "festa para os namorados". A comemoração incluia um cardápio completo, jantar em restaurante, troca de presentes e final de noite em um hotel de luxo, tudo regado à muito champanhe. E que se fosse comemorada "apropriadamente", chegava a custar um mês inteiro de salário de um jovem trabalhador, isso porque os hotéis preparavam luxuosos shows para se impressionar uma garota. Atualmente, com a desaceleração da economia japonesa, a festa de Natal se transformou com base na teoria do "faça você mesmo", e tornou-se uma festa familiar e de confraternização entre os amigos. Uma pesquisa recente mostra que mais de 60% dos japoneses costuma passar o Natal em casa ou na casa de amigos, e como o Ano Novo é tradicionalmente uma festa familiar no Japão, o Natal virou uma comemoração mais informal. Assim, várias festinhas acontecem nessa época do ano e, como as casa japonesas são pequenas, os convidados restringem-se a 4 ou 5 pessoas vestidas com roupas informais, e com decoração feita pelos próprios anfitriões, que costumam reunir os amigos para fazer um karaokê, fazendo então, literalmente uma "festa do lar".
- E se você quando pensa em Natal, pensa também em um suculento peito de Peru acompanhado de uma enorme ceia com vinhos, frutas e um delicoso Panetone repleto de frutas cristalizadas, passou muito longe, pois lá quem reina não é o peru mas sim o frango, e o prato mais popular é o karaage (frango frito, crocante e bem temperado) embora a sensação do Natal japonês seja mesmo os kurisumasu keeki, que é uma palavra escrita em katakana e proveniente do original em inglês - christmas cake ou Xmas cake, que em um bom português significa: bolo de Natal, que é feito com doce, pão-de-ló, morangos e creme de leite batido e decorado com papai-noel de açucar (veja a receita!). E as crianças? Cerca de 70% dos pequenos japoneses entre seis e dez anos, dizem acreditar em Jizo (Papai Noel, em japonês) e se encantam com o natal, pelo simples fato de saber sobre a história do nascimento de Jesus em uma manjedoura, e travam com a idéia de "berço", já que os kodomos nunca dormiram em um. Também nesta época, as iluminações das cidades são transformadas em fantásticas obras de arte e as ruas e as pessoas ficam mais animadas.
"Shinnen Omedeto" ou "Kurisumasu Omedeto", "メリークリスマス" significam Feliz Natal!
Fonte: www.japao-online.com
Codinome Beija-Flor
Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou...
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Cazuza / Ezequiel Neves / Reinaldo Arias
O Amor
Saudade
Aprendi
Aguenta Coração
Coração, diz prá mim
Porque é que eu fico sempre
Desse jeito
Coração não faz assim
Você se apaixona
E a dor é no meu peito...
Prá quê, que você foi
Se entregar
Se na verdade eu só queria
Uma aventura
Porque você não pára
De sonhar
É um desejo e nada mais...
E agora o que é que eu faço
Prá esquecer tanta doçura
Isso ainda vai virar loucura
Não é justo
Entrar na minha vida
Não é certo
Não deixar saída
Não é não...
Agora agüenta coração
Já que inventou essa paixão
Eu te falei que eu tinha mêdo
Amar não é nenhum brinquedo
Agora agüenta coração
Você não tem mais salvação
Você apronta
Esquece que você sou eu...
Ed Wilson, Paulo Sérgio Valle e Prêntice
Porque é que eu fico sempre
Desse jeito
Coração não faz assim
Você se apaixona
E a dor é no meu peito...
Prá quê, que você foi
Se entregar
Se na verdade eu só queria
Uma aventura
Porque você não pára
De sonhar
É um desejo e nada mais...
E agora o que é que eu faço
Prá esquecer tanta doçura
Isso ainda vai virar loucura
Não é justo
Entrar na minha vida
Não é certo
Não deixar saída
Não é não...
Agora agüenta coração
Já que inventou essa paixão
Eu te falei que eu tinha mêdo
Amar não é nenhum brinquedo
Agora agüenta coração
Você não tem mais salvação
Você apronta
Esquece que você sou eu...
Ed Wilson, Paulo Sérgio Valle e Prêntice
SONETO XIV
Ama-me por amor do amor somente
Não digas: «Amo-a pelo seu olhar,
O seu sorriso, o modo de falar
Honesto e brando. Amo-a porque se sente
Minh'alma em comunhão constantemente
Com a sua.» Porque pode mudar
Isso tudo, em si mesmo, ao perpassar
Do tempo, ou para ti unicamente.
Nem me ames pelo pranto que a bondade
De tuas mãos enxuga, pois se em mim
Secar, por teu conforto, esta vontade
De chorar, teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor, e assim
Me hás de querer por toda a eternidade.
Elizabeth Barrett Browning (Tradução: Manuel Bandeira)
Não digas: «Amo-a pelo seu olhar,
O seu sorriso, o modo de falar
Honesto e brando. Amo-a porque se sente
Minh'alma em comunhão constantemente
Com a sua.» Porque pode mudar
Isso tudo, em si mesmo, ao perpassar
Do tempo, ou para ti unicamente.
Nem me ames pelo pranto que a bondade
De tuas mãos enxuga, pois se em mim
Secar, por teu conforto, esta vontade
De chorar, teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor, e assim
Me hás de querer por toda a eternidade.
Elizabeth Barrett Browning (Tradução: Manuel Bandeira)
Doa-se um Coração
Doa-se um coração.
Nele, você sente a vida pulsar,
O espaço é amplo,
Macio e quentinho.
Possui vários compartimentos
E abriga todos os sentimentos...
É um coração livre,
desprovido de trancas,
Com as portas sempre abertas
Para não sufocar...
Para ocupar esse espaço
E mantê-lo pulsando,
É preciso
Deixá-lo livre,
Saber Amar,
Compreender,
Desejar,
Observar,
Tocar
E compartilhar
As coisas simples da vida...
Essa doação é feita por tempo ilimitado.
Mas só será seu
Se souber mantê-lo, conservá-lo e amá-lo...
Iraima Bagni
Frases Famosas
"Uma das calamidades da vida é sonhar apenas quando estivermos dormindo. O homem mais pobre não é o homem sem dinheiro: é o homem sem sonhos." (Max L. Forman)
"Mesmo que seja um sonho, mesmo que seja uma ilusão, se existe dentro de você, é porque é para você." (Zibia Gasparetto)
"O medo de sofrer é pior que o próprio sofrimento, e nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca do seu sonho." (Paulo Coelho)
"Construí com vossos sonhos um abrigo no deserto, antes de contrirdes uma moradia no recinto da cidade." (Kahlil Gibran)
"Não há nada como o sonho para criar o futuro." (Victor Hugo)
"Tudo que está no plano da realidade já foi sonho um dia." (Leonardo da Vinci)
"É justamente a possibilidade de realizar um sonho que torna a vida interessante." (Paulo Coelho)
Fonte: www.mil-frases.blogspot.com
"Mesmo que seja um sonho, mesmo que seja uma ilusão, se existe dentro de você, é porque é para você." (Zibia Gasparetto)
"O medo de sofrer é pior que o próprio sofrimento, e nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca do seu sonho." (Paulo Coelho)
"Construí com vossos sonhos um abrigo no deserto, antes de contrirdes uma moradia no recinto da cidade." (Kahlil Gibran)
"Não há nada como o sonho para criar o futuro." (Victor Hugo)
"Tudo que está no plano da realidade já foi sonho um dia." (Leonardo da Vinci)
"É justamente a possibilidade de realizar um sonho que torna a vida interessante." (Paulo Coelho)
Fonte: www.mil-frases.blogspot.com
Românticos
Para nós os românticos
Temos uma missão
amar...
Temos um grande sonho
Ser amados...
Gostamos de dar carinhos
Gostamos de ser acariciados
Nos entregamos por inteiro
Sem pensar em possíveis conseqüências
Sentimos um amor puro e verdadeiro
precisamos amar para preencher nossas carências.
Nós os românticos
Estamos sempre esperando uma linda história acontecer
Porque somos mais sensíveis
Esperamos um arco íris aparecer
Por amor fazemos coisas incríveis.
Quando estamos apaixonados
Vivemos um verdadeiro conto de fadas
Fazemos tantas fantasias de amor
e quando as coisas dão erradas
Tudo vira um filme de terror.
Quantas vezes nos machucamos
Por poucos momentos de felicidade
Mas faríamos tudo de novo
Pra tentar viver um amor de verdade.
Nós os românticos
Só conseguiríamos ser felizes assim
Pois nossa felicidade está na busca do amor
por isso buscamos até o fim.
Nós os românticos não desistimos jamais
Mesmo que o fim não represente
um final feliz.
Eduardo Vieira
Leque (em japonês 扇子, sensu)
Leque (em japonês 扇子, sensu) é um objeto de uso pessoal usado para abrandar o calor. Foi muito usado pelas elites européias, no período de 1670 a 1930, como um forte símbolo de luxo e elegância.
Tipos
Existem dois tipos de leques: Leques de informações e Leques armas.
Os leques são populares na Ásia e em algumas partes da África e Oceania.
Representam o Elemento Ar e podem ser usados para equilibrar algo, como por exemplo dois leques usados como equilíbrio no corpo. Existem uma variedade imensa de cores, estilos e materiais utilizados para a fabricação desses objetos.
Os leques orientais foram utilizados como armas brancas na Antiguidade e no período Medieval, e hoje são vistos como objetos decorativos.
A Evolução do Leque Japoês
Vários são os autores que situam o surgimento do leque quase ao mesmo tempo do surgimento do homem, e muitos são os mitos e lendas que tratam de sua origem, assim como diferentes povos se dizem responsáveis pela criação desse acessório. Dizem que Cupido, o deus do amor, inebriado pela beleza de sua amada Psique furtou uma asa de Zéfiro, o deus do vento para refrescar sua amada enquanto dormia. A versão chinesa atribui a Kan-Si, filha de um poderoso mandarim, a criação do leque, uma vez que, não mais suportando o calor durante um baile de mascaras, e não podendo expor seu rosto aos olhares indesejáveis, dele se serviu para abanar-se, tendo logo seu gesto imitado por outras damas do baile. As principais civilizações desde a Antiguidade fizeram uso dele, como o Egito, Assíria, Pérsia, Índia, China, Grécia e Roma, tendo ele sido utilizado como símbolo de poder em sua essência.As ventarolas foram as primeiras a chegarem na Europa durante os séculos XII e XIII provenientes do Oriente através das Cruzadas. Porém foi apenas no século XVI, quando os portugueses trouxeram os primeiros exemplares, de eixo, das suas colônias da Ásia, que iniciou-se de fato a moda de seu uso na Europa. Sendo assim nos séculos XVII, XVIII e XIX tornaram-se um complemento indispensável à vaidade feminina, invadindo salões e despertando paixões.
Fabricados de diferente materiais e técnicas como o marfim, a madrepérola, o charão, a tartaruga, as madeiras perfumadas, as plumas, os tecidos e os papeis pintados em litografia aquarelada ou tempera. Com cenas de gênero galantes, mitológicas, campestres ou orientais, muitas vezes retratando momentos históricos. Dentre tantas variações temos os comemorativos, de penas, plumas, com rendas, com tecido, tipo “baralho”, “mandarim”, com papel e as ventarolas.
A armação do leque apresenta duas partes, uma interna e outra externa e é formada de varetas, sendo que as externas tem o nome de varetas mestras, a da frente , a principal.As varetas mestras são geralmente mais ornamentadas do que as simples, em muitas vezes apresentam as iniciais da dona do leque. No “leque indiscreto” eram colocados pequenos espelhos que permitiam as damas ver a movimentação ao seu redor, sem serem vistas. A “folha” é a parte mais decorada do leque que podia ser feita com pinturas sobre tecido, papel, pergaminho, rendas, seda, etc, sendo geralmente ornamentadas com pinturas ou bordados com lantejoulas metálicas ou mesmo com fios de ouro ou prata.
Fonte: Wikipédia
Motivo da Rosa
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
Cecília Meireles
Epigrama n. 2
És precária e veloz, Felicidade.
Custas a vir e, quando vens, não te demoras.
Foste tu que ensinaste aos homens que havia tempo,
e, para te medir, se inventaram as horas.
Felicidade, és coisa estranha e dolorosa:
Fizeste para sempre a vida ficar triste:
Porque um dia se vê que as horas todas passam,
e um tempo despovoado e profundo, persiste.
Cecília Meireles
Custas a vir e, quando vens, não te demoras.
Foste tu que ensinaste aos homens que havia tempo,
e, para te medir, se inventaram as horas.
Felicidade, és coisa estranha e dolorosa:
Fizeste para sempre a vida ficar triste:
Porque um dia se vê que as horas todas passam,
e um tempo despovoado e profundo, persiste.
Cecília Meireles
Música Tradicional Japonesa - 日本の伝統音楽
Dentro do ramo clássico temos diversos estilos que surgiram durante as diversas eras culturais da história japonesa.
Era Nara
Durante a era Nara (710-794) houve no Japão um forte intercâmbio cultural com a China. Neste período foi introduzido o Gagaku no Japão, que viria a se tornar a música da côrte japonesa.
O desenvolvimento musical se deu na era seguinte, a era Heian (794-1192). As músicas que vieram do continente asiático passaram por um processo de sofisticação passando a ter características claramente japonesas. O Gagaku passa a ser cultivado pela nobreza. Ela é uma música solene muitas vezes acompanhado de dança, executado com instrumentos de sopro (Sho - harmônica, Hichiriki - flauta vertical de palheta simples, Ryuteki e Komabue - flautas horizontais), intrumentos de corda (Sô e Wagon - tipos de koto, harpas horizontais; Biwa - espécie de balalaika) e instrumentos de percussão (Taiko, Kakko, tsuzumi).
Nas eras posteriores Kamakura (1192-1333) e Muromachi (1338-1573) houve o crescimento do teatro. Tendo como base as apresentações comicas populares (sarugaku) e as danças dos camponeses plantadores de arroz (dengaku) surgiu o teatro Nô. As peças eram acompanhadas por um coro de oito vozes (utai) e um conjunto instrumental (Hayashi) formado por uma flauta (Nôkan) e três tambores (ko-tsuzumi, ô-tsuzumi - tambores portáteis pequeno e grande, taiko - tambor fixo). O teatro nô era apreciado pela classe militar de alto escalão, que dominava o Japão na época.
Era Azuchi-Momoyama
A era Azuchi-Momoyama (1573-1603) apesar de curta foi muito fertil em termos culturais. Foi nesta época que houve o estabelecimento e a consolidação das diversas artes tradicionais do Japão como o Ikebana e a Cerimonia do Chá. Musicalmente houve um grande desenvolvimento nos instrumentos. As flautas antigas evoluiram para o Shakuhachi, o Sô usado no Gagaku com cordas mais flexiveis ficaram mais brilhante e se tornaram os atuais Koto, o antigo Biwa foi substituido pelo Shamisen espécie de banjo com três cordas percutidas por um plectro. A união destes três instrumentos formou o Sankyoku. As eras anteriores foram marcadas pelas guerras internas que terminaram com a entrada da era Edo (1603-1867). Com a ascensão da classe mercantil, o sankyoku adquiriu grande popularidade.
Era Edo
Durante a era Edo, a música para Koto chamado Sôkyoku, era tocado quase que somente pelos cegos, e pelas mulheres e jovens dos comerciantes mais abastados e dos militares de grau mais alto, fazendo parte de sua formação cultural. Na primeira metade do século XX, com o advento das gravações e do rádio, o Sôkyoku, sofreu um processo de popularização principalmente pelas mãos de Michio Miyagi que incorporou técnicas e arranjos inovadores na antiga música do Japão.
Taiko
O taiko é um tambor japonês que existe em vários tamanhos e é usado para tocar uma variedade de gêneros musicais. Ele vem particularmente sendo popular em anos recentes como o instrumento central de percussão que engloba repertórios baseados em uma variedade de cultura e festivais musicais do passado. O taiko é tocado por um largo tambor chamado kumi-daiko. Sua origem é incerta, mas pode ser deduzida entre os séculos VI e VII, quando uma figura de um baterista indica sua existência. China foi influenciada por seguinte, mas o instrumento e a música são de exclusividades japonesas.[1] Taiko durante esse período foi usado em batalhas para intimidar seus inimigos e para comunicar comandos. Taiko continua a ser usado em músicas religiosas do Budismo e Shinto. No Passado os tocadores foram homems que estavam em ocasiões especiais e em pequenos grupos, mas ainda tocava taiko em festivais semi-religiosos como uma dança.
Min'yō
As músicas folclóricas japonesas (min'yō) podem ser agrupadas e classificadas de muitas maneiras mas é frequentemente conveniente pensar em 4 principais: canções de trabalho, canções religiosas (como sato kagura, uma forma shintoísta de musica), canções usadas para casamentos, funerais, e festivais (matsuri, especialmente Obon), e canções infantis (warabe uta).
No min'yō, cantores são tipicamente acompanhados por três músicos que tocam alaúde conhecido como sangen, bateristas de taiko, e uma flauta chamada shakuhachi. Outros instrumentos que acompanham são flautas transversais conhecidas como shinobue, um sino conhecido como kane, um tsuzumi, e um instrumento de 13 cordas conhecido como koto. Em Okinawa, o instrumento principal é o sanshin. Esses são os instrumentos japoneses principais, mas os modernos, como guitarras eétricas e sintetizadores, é ainda usado nos dias de hoje, quando cantores enka fazem demonstrações das músicas.
Okinawa
Umui, músicas religiosas, shima uta, músicas dançantes, e especialmente katcharsee, músicas comemorativas, todas são populares.
As variedades de músicas folclóricas de Okinawa são muitas.
Primeiramente, as músicas folclóricas são frequentemente acompanhadas por sanshin quando estão na ilha principal do Japão, o shamisen acompanha também. Outro instrumento incluído é o Sanba (que produz um som similar ao de castanholas).
Segundo, tonalidade. Uma escala pentatonica, que coincide com a maior escala das músicas orientais, é frequentemente ouvida no min'yō de muitas ilhas do Japão. Nessa escala o subdominante e tom líder (escala alterna de 4 e 7) são omissas, resultando em uma escala musical com meio-tempos entre cada nota. (Do, Re, Mi, So, La em solfeggio, ou escala em degraus 1, 2, 3, 5, e 6) Okinawa min'yō, entretanto, é caracterizada por escalas que inluem meio-tempos omissos na escala pentatonica, quando analisados com outras músicas. De fato, o mais comum da escala inclui 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.
Fonte: Wikipédia
Você
Você
Quando eu escrever, que seja sobre você
Quando eu pensar, que seja em você
Quando eu for acordada, que seja por você
Por que quando abro os olhos és tudo que vejo
Pois és tudo o que almejo um dia conquistar
Mas às vezes me pergunto
Se esse momento algum dia vai chegar
Pois tenho medo de ter que procurar,
E outra você conhecer,
Admirar, vigiar, desejar
E então sobre ela escrever
Porém uma certeza posso ter
Quando eu escrever, será sempre sobre você.
Autor Desconhecido
Então me vens ...
Então me vens e me chega e me invades e me tomas e me pedes e me perdes e te derramas sobre mim com teus olhos sempre fugitivos e abres a boca para libertar novas histórias e outra vez me completo assim, sem urgências, e me concentro inteiro nas coisas que me contas, e assim calado, e assim submisso, te mastigo dentro de mim enquanto me apunhalas com lenta delicadeza, deixando claro em cada promessa que jamais será cumprida, que nada devo esperar além dessa máscara colorida, que me queres assim porque assim que és…
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
Desejos
Passa por aqui um minuto,ou meia hora,talvez um dia...
E deixe em meu rosto um beijo
O roçar das pontas de seus dedos em meu corpo
E nos meus olhos um pouco da luz dos seus
Quem sabe um abraço...
Palavras sussurradas em meus ouvidos
O respirar apressado no meu pescoço
Um beijo mais demorado...
A pressão de seu peito contra meus seios
Também um pouco de prazer...queria tanto...
Nossos corpos se movendo
Lentamente ao princípio
Meu corpo todo sendo envolvido por seus abraços
E quando partir ao final do dia,ou da noite,deixe comigo a certeza do retorno
Importa é que você volte
E na volta traga seu sorriso
Os lábios entreabertos para o beijo
O corpo transbordando de desejos
Sedento por prazer...
Regina Bertoccelli
Religiões do Japão - 日本の宗教
As principais religiões no Japão são o Xintoísmo (51,3%), o Budismo (38,3%), Cristianismo (1,2%) e outras (9,2%).
Muitos japoneses consideram-se tanto xintoístas quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem, somadas, aproximadamente 194 milhões de membros (dados de 1996), ou seja, mais do que a população total do Japão, de cerca de 127 milhões de pessoas. Nos sentimentos religiosos da maioria dos japonesas, o Xintoísmo e o Budismo coexistem pacificamente. Para a maioria da população, filiação religiosa não significa freqüência e adoração regulares. A maioria das pessoas visitam os santuários xintoístas (jinja) e templos budistas (oterá) como parte dos eventos anuais e rituais de passagem dos indivíduos.
Entre os eventos anuais incluem-se os festivais dos santuários xintoístas e dos templos budistas, a primeira visita anual ao santuário ou templo - o hatsumodê. e a visita ao túmulo da família durante o Festival dos Mortos - Obon. Entre os rituais de passagens da vida de uma pessoa, incluem-se a primeira visita ao santuário pelo recém-nascido, o miyamairi, o Festival Shichi-go-san (7-5-3) - que consiste na visita ao santuário de meninos de 3 e 5 anos e de meninas de 3 e 7 anos de idade, a cerimônia xintoísta de casamento e, por fim, o funeral budista.
O Cristianismo chegou em 1549 no Japão, com São Francisco Xavier.
As Novas Religiões
O shinshukyô, shinkô-shukyô. Surgiram e têm se expandido rapidamente no Japão, usando com habilidade os meios de comunicação de massa e pal negro técnicas de marketing e propaganda, estabelecendo suas próprias instituições educacionais, prometendo milagres e benefícios materiais e espirituais ainda nesta vida, e apresentando um proselitismo mais ativo. Os ensinamentos dessas novas religiões remetem a uma ampla gama de tradições antigas, incluindo aspectos do Xintoísmo, do Budismo, do Confucionismo(Jukyô), do Taoísmo(Dôkyô), superstições populares e do Xamanismo, algumas incorporam elementos religiosos e até mesmo científicos de diversas origens que não a japonesa (Budismo Tibetano, Christian Science, medicina psicossomática, psicanálise etc.). Os fundadores das novas religiões são às vezes venerados como deuses vivos (ikigami).
Aprender
Lembranças
Que eu conheça a tristeza
pois só assim saberei quando encontrar
a verdadeira felicidade
Que a mentira seja usada contra mim
para que possa guardar para sempre
o valor da palavra "verdade"
Que eu ouça sua voz ao menos uma última vez
pois ela será como música
companheira de minhas noites em claro, sofrendo a infelicidade
Que sinta seu cheiro novamente
para me embriagar em lembranças felizes
recordar de quando éramos únicos, singularidade
Que possa tocá-la novamente
sentir sua pele, seu calor
e mais uma vez me acalmar com carinho e tranqüilidade
Que possa provar ao menos um último beijo
aquecer meu coração agora solitário
e guardar em minha alma o gosto do amor, pela eternidade.
Rafael Simões Frieling
pois só assim saberei quando encontrar
a verdadeira felicidade
Que a mentira seja usada contra mim
para que possa guardar para sempre
o valor da palavra "verdade"
Que eu ouça sua voz ao menos uma última vez
pois ela será como música
companheira de minhas noites em claro, sofrendo a infelicidade
Que sinta seu cheiro novamente
para me embriagar em lembranças felizes
recordar de quando éramos únicos, singularidade
Que possa tocá-la novamente
sentir sua pele, seu calor
e mais uma vez me acalmar com carinho e tranqüilidade
Que possa provar ao menos um último beijo
aquecer meu coração agora solitário
e guardar em minha alma o gosto do amor, pela eternidade.
Rafael Simões Frieling
Saudade
Por que sinto falta de você? Por que está saudade?
Eu não te vejo mas imagino suas expressões, sua voz teu cheiro.
Sua amizade me faz sonhar com um carinho,
Um caminhar, a luz da lua, a beira mar.
Saudade este sentimento de vazio que me tira o sono
me fazendo sentir num triste abandono, é amizade eu sei, será amor talvez...
Só não quero perder sua amizade, esta amizade...
Que me fortalece me enobrece por ter você.
Machado de Assis
Eu Ouço Música
Eu ouço música como quem apanha chuva:
resignado
e triste
de saber que existe um mundo
do Outro Mundo...
Eu ouço música como quem está morto
e sente
já
um profundo desconforto
de me verem ainda neste mundo de cá...
Perdoai,
maestros,
meu estranho ar!
Eu ouço música como um anjo doente
que não pode voar.
Mario Quintana
resignado
e triste
de saber que existe um mundo
do Outro Mundo...
Eu ouço música como quem está morto
e sente
já
um profundo desconforto
de me verem ainda neste mundo de cá...
Perdoai,
maestros,
meu estranho ar!
Eu ouço música como um anjo doente
que não pode voar.
Mario Quintana
Arte Japonesa - 日本美術 - Arquitetura - アーキテクチャ
Os japoneses assim como os chineses preferem a madeira como material de construção.
O desenho de suas casas permaneceu inalterado por centenas de anos, são térreas, situam-se no meio de jardins rodeados por cerca de bambu, com painéis corrediços de papel separando os cômodos que são arejados; seus telhados são inclinados e esteiras de palha cobrem seus pisos de madeira.
Apesar da forte influência chinesa, a arquitetura do Japão adiciona seus próprios elementos, geralmente com casas construídas acima do solo, que são sustentadas por pilares, feitas de madeira aparente e telhado de sapé.
O palácio de Katsura, construído no séc. XVII, é um dos mais belos exemplos da arquitetura japonesa.
Uma das formas de arquitetura que permanece até hoje é do santuário. É uma construção simples de cipreste japonês, onde se mistura a natureza e a construção, neste caso se encontra o santuário de Ise Jingu.
Com o intercâmbio entre japoneses e europeus a partir do século XVI, a arquitetura japonesa sofreu influências do ocidente, e atualmente é muito forte a influência norte-americana. Hoje, apesar de sua arquitetura ser bem ousada, mostra sempre algum ponto que a ligue a sua cultura tradicional.
Fonte:www.edukbr.com.br
O desenho de suas casas permaneceu inalterado por centenas de anos, são térreas, situam-se no meio de jardins rodeados por cerca de bambu, com painéis corrediços de papel separando os cômodos que são arejados; seus telhados são inclinados e esteiras de palha cobrem seus pisos de madeira.
Apesar da forte influência chinesa, a arquitetura do Japão adiciona seus próprios elementos, geralmente com casas construídas acima do solo, que são sustentadas por pilares, feitas de madeira aparente e telhado de sapé.
O palácio de Katsura, construído no séc. XVII, é um dos mais belos exemplos da arquitetura japonesa.
Uma das formas de arquitetura que permanece até hoje é do santuário. É uma construção simples de cipreste japonês, onde se mistura a natureza e a construção, neste caso se encontra o santuário de Ise Jingu.
Com o intercâmbio entre japoneses e europeus a partir do século XVI, a arquitetura japonesa sofreu influências do ocidente, e atualmente é muito forte a influência norte-americana. Hoje, apesar de sua arquitetura ser bem ousada, mostra sempre algum ponto que a ligue a sua cultura tradicional.
Fonte:www.edukbr.com.br
Sem remédio
Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.
E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!
Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!
E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!
Florbela Espanca
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.
E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!
Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!
E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!
Florbela Espanca
Desejo
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você sesentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
Eque pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar esofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
Eque se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.
Vitor Hugo
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você sesentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
Eque pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar esofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
Eque se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.
Vitor Hugo
Este Inferno de Amar
Este inferno de amar – como eu amo! –
Quem mo pôs aqui n’alma... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é vida – e que a vida destrói –
Como é que se veio a atear,
Quando – ai quando se há de apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez... – foi um sonho –
Em que paz tão serena a dormi!
Oh! Que doce era aquele sonhar...
Quem veio, ai de mim! despertar?
Só me lembra que um dia formoso
Eu passei... dava o Sol tanta luz!
E os meus olhos, que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? eu que fiz? – Não no sei;
Mas nesta hora a viver comecei...
Almeida Garrett
Arte Japonesa 日本美術 - Gravura 彫刻
Gravura Ukiyo-e
Estilo de pintura criado por Hishikawa Moronobu, no século XV.
A maioria dessas pinturas era feita em blocos de madeira, xilografia (arte de reproduzir imagens e textos por meio de pranchas de madeira gravadas em relevo).
Primeiramente em preto e branco, depois entraram outras cores e os artistas começaram a retratar heróis do palco, mulheres famosas por sua beleza, personagens históricos e lendários. Tornou-se uma forma de arte muito popular, pois permitia uma produção em massa. Até hoje é uma forma de arte das mais apreciadas.
Fonte: /www.edukbr.com.br
Estilo de pintura criado por Hishikawa Moronobu, no século XV.
A maioria dessas pinturas era feita em blocos de madeira, xilografia (arte de reproduzir imagens e textos por meio de pranchas de madeira gravadas em relevo).
Primeiramente em preto e branco, depois entraram outras cores e os artistas começaram a retratar heróis do palco, mulheres famosas por sua beleza, personagens históricos e lendários. Tornou-se uma forma de arte muito popular, pois permitia uma produção em massa. Até hoje é uma forma de arte das mais apreciadas.
Fonte: /www.edukbr.com.br
Meu Sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.
Cecília Meireles
Fontes:
http://pequenosgp.blogspot.com/imagem
http://pensador.uol.com.br/poema
Fontes:
http://pequenosgp.blogspot.com/imagem
http://pensador.uol.com.br/poema
Ouvir Estrelas
Ora ( direis ) ouvir estrelas!
Certo, perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto
Que, para ouví-las,
muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto
E conversamos toda a noite,
enquanto a Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila.
E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas?
Que sentido tem o que dizem,
quando estão contigo? "
E eu vos direi:
"Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e e de entender estrelas
Olavo Bilac
Somos donos de nossos atos...
Arte Japonesa 日本美術 - Escultura 彫刻
Os povos pré-históricos do Japão faziam imagens de argila para serem usadas em esculturas funerárias e pareciam com outros trabalhos semelhantes aos da China.
Durante a época medieval, os escultores deram uma elasticidade à arte de entalhar, retratavam aspectos psicológicos através de expressões faciais e corporais das figuras esculpidas. Preferiam madeira entalhada com colorido dourado, simplificavam a estrutura e davam ênfase a linhas simples.
Fonte: www.edukbr.com.br
Fontes das imagens: http://www.greecetravel.com e http://www.lacma.org
Bilhete
Quebrei o teu prato, tranquei o meu quarto
Bebi teu licor
Arrumei a sala, já fiz tua mala
Pus no corredor
Eu limpei minha vida, te tirei do meu corpo
Te tirei das entranhas
Fiz um tipo de aborto
E por fim nosso caso acabou-se, está morto
Jogue a cópia da chave por debaixo da porta
Que é pra não ter motivo
De pensar numa volta
Fique junto dos teus
Boa sorte, adeus!!!
Ivan Lins
Bebi teu licor
Arrumei a sala, já fiz tua mala
Pus no corredor
Eu limpei minha vida, te tirei do meu corpo
Te tirei das entranhas
Fiz um tipo de aborto
E por fim nosso caso acabou-se, está morto
Jogue a cópia da chave por debaixo da porta
Que é pra não ter motivo
De pensar numa volta
Fique junto dos teus
Boa sorte, adeus!!!
Ivan Lins
Renuncia
Chora de manso e no íntimo... Procura
Curtir sem queixa o mal que te crucia:
O mundo é sem piedade e até riria
Da tua inconsolável amargura.
Só a dor enobrece e é grande e é pura.
Aprende a amá-la que a amarás um dia.
Então ela será tua alegria,
E será, ela só, tua ventura...
A vida é vã como a sombra que passa...
Sofre sereno e de alma sobranceira,
Sem um grito sequer, tua desgraça.
Encerra em ti tua tristeza inteira.
E pede humildemente a Deus que a faça
Tua doce e constante companheira...
Manuel Bandeira
Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Escrever por exemplo:
A noite está fria e tiritam, azuis, os astros à distância
Gira o vento da noite pelo céu e canta
Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Eu a quiz e por vezes ela também me quiz
Em noites como esta, apertei-a em meus braços
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito
Ela me quiz e as vezes eu também a queria
Como não ter amado seus grandes olhos fixos ?
Posso escrever os versos mais lindos esta noite
Pensar que não a tenho
Sentir que já a perdi
Ouvir a noite imensa mais profunda sem ela
E cai o verso na alma como orvalho no trigo
Que importa se não pode o meu amor guardá-la ?
A noite está estrelada e ela não está comigo
Isso é tudo
A distância alguém canta. A distância
Minha alma se exaspera por havê-la perdido
Para tê-la mais perto meu olhar a procura
Meu coração procura-a, ela não está comigo
A mesma noite faz brancas as mesmas árvores
Já não somos os mesmos que antes havíamos sido
Já não a quero, é certo
Porém quanto a queria !
A minha voz no vento ia tocar-lhe o ouvido
De outro. será de outro
Como antes de meus beijos
Sua voz, seu corpo claro, seus olhos infinitos
Já não a quero, é certo,
Porém talvez a queira
Ah ! é tão curto o amor, tão demorado o olvido
Porque em noites como esta
Eu a apertei em meus braços,
Minha alma se exaspera por havê-la perdido
Mesmo que seja a última esta dor que me causa
E estes versos os últimos que eu lhe tenha escrito.
Pablo Neruda
Escrever por exemplo:
A noite está fria e tiritam, azuis, os astros à distância
Gira o vento da noite pelo céu e canta
Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Eu a quiz e por vezes ela também me quiz
Em noites como esta, apertei-a em meus braços
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito
Ela me quiz e as vezes eu também a queria
Como não ter amado seus grandes olhos fixos ?
Posso escrever os versos mais lindos esta noite
Pensar que não a tenho
Sentir que já a perdi
Ouvir a noite imensa mais profunda sem ela
E cai o verso na alma como orvalho no trigo
Que importa se não pode o meu amor guardá-la ?
A noite está estrelada e ela não está comigo
Isso é tudo
A distância alguém canta. A distância
Minha alma se exaspera por havê-la perdido
Para tê-la mais perto meu olhar a procura
Meu coração procura-a, ela não está comigo
A mesma noite faz brancas as mesmas árvores
Já não somos os mesmos que antes havíamos sido
Já não a quero, é certo
Porém quanto a queria !
A minha voz no vento ia tocar-lhe o ouvido
De outro. será de outro
Como antes de meus beijos
Sua voz, seu corpo claro, seus olhos infinitos
Já não a quero, é certo,
Porém talvez a queira
Ah ! é tão curto o amor, tão demorado o olvido
Porque em noites como esta
Eu a apertei em meus braços,
Minha alma se exaspera por havê-la perdido
Mesmo que seja a última esta dor que me causa
E estes versos os últimos que eu lhe tenha escrito.
Pablo Neruda
Sentir
Em 21 de Dezembro de 1877 Morre o Grande Escritor Brasileiro José de Alencar!!
Biografia
José Martiniano de Alencar (1829-1877), político, jornalista, advogado e escritor brasileiro. Foi o maior representante da corrente literária indianista. Cearense, com parte da adolescência vivida na Bahia, José de Alencar formou-se em Direito e foi jornalista no Rio de Janeiro.
Vaidoso e sentimental, iniciou sua carreira literária em 1857, com a publicação de O guarani, lançado como folhetim e que alcançou enorme sucesso, o que lhe rendeu fama súbita. Sua obra costuma ser dividida em três etapas:
1) Romances urbanos: Cinco minutos (1860), A viuvinha (1860), Lucíola (1862), Diva (1864), A pata da gazela (1870), Sonhos d’ouro (172, Senhora (1875) e Encarnação (1877).
2) Romances históricos: O Guarani (1870), Iracema (1875), As Minas de prata (1865), Alfarrábios (1873), A guerra dos mascates (1873) e Ubirajara (1874).
3) Romances regionalistas: O gaúcho (1870), O tronco do Ipê (1871), Til (1872), O sertanejo (1876).
José de Alencar criou uma literatura nacionalista onde se evidencia uma maneira de sentir e pensar tipicamente brasileiras. Suas obras são especialmente bem sucedidas quando o autor transporta a tradição indígena para a ficção. Tão grande foi a preocupação de José de Alencar em retratar sua terra e seu povo que muitas das páginas de seus romances relatam mitos, lendas, tradições, festas religiosas, usos e costumes observados pessoalmente por ele, com o intuito de, cada vez mais, “abrasileirar” seus textos. Ao lado da literatura, José de Alencar foi um político atuante — chegou a ocupar o cargo de ministro da Justiça do gabinete do visconde de Itaboraí — e foi um prestigiado deputado do Partido Conservador por quatro legislaturas.
Todas as reformas pelas quais lutou propunham a manutenção do regime monárquico (ver Monarquia) e da escravatura . Famoso a ponto de ser aclamado por Machado de Assis como “o chefe da literatura nacional”, José de Alencar morreu aos 48 anos, no Rio de Janeiro, deixando seis filhos, inclusive Mário de Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai.
Fonte: www.e-biografias.net
José Martiniano de Alencar (1829-1877), político, jornalista, advogado e escritor brasileiro. Foi o maior representante da corrente literária indianista. Cearense, com parte da adolescência vivida na Bahia, José de Alencar formou-se em Direito e foi jornalista no Rio de Janeiro.
Vaidoso e sentimental, iniciou sua carreira literária em 1857, com a publicação de O guarani, lançado como folhetim e que alcançou enorme sucesso, o que lhe rendeu fama súbita. Sua obra costuma ser dividida em três etapas:
1) Romances urbanos: Cinco minutos (1860), A viuvinha (1860), Lucíola (1862), Diva (1864), A pata da gazela (1870), Sonhos d’ouro (172, Senhora (1875) e Encarnação (1877).
2) Romances históricos: O Guarani (1870), Iracema (1875), As Minas de prata (1865), Alfarrábios (1873), A guerra dos mascates (1873) e Ubirajara (1874).
3) Romances regionalistas: O gaúcho (1870), O tronco do Ipê (1871), Til (1872), O sertanejo (1876).
José de Alencar criou uma literatura nacionalista onde se evidencia uma maneira de sentir e pensar tipicamente brasileiras. Suas obras são especialmente bem sucedidas quando o autor transporta a tradição indígena para a ficção. Tão grande foi a preocupação de José de Alencar em retratar sua terra e seu povo que muitas das páginas de seus romances relatam mitos, lendas, tradições, festas religiosas, usos e costumes observados pessoalmente por ele, com o intuito de, cada vez mais, “abrasileirar” seus textos. Ao lado da literatura, José de Alencar foi um político atuante — chegou a ocupar o cargo de ministro da Justiça do gabinete do visconde de Itaboraí — e foi um prestigiado deputado do Partido Conservador por quatro legislaturas.
Todas as reformas pelas quais lutou propunham a manutenção do regime monárquico (ver Monarquia) e da escravatura . Famoso a ponto de ser aclamado por Machado de Assis como “o chefe da literatura nacional”, José de Alencar morreu aos 48 anos, no Rio de Janeiro, deixando seis filhos, inclusive Mário de Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai.
Fonte: www.e-biografias.net
Serenata
Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permite que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,
e a dor é de origem divina.
Permite que eu volte o meu rosto
para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas no seu rumo
Cecília Meireles
Arte Japonesa 日本美術 - Pintura - 絵画
A pintura japonesa foi influenciada de início, diretamente pela escrita: a boa caligrafia de ideogramas tem até hoje, o valor de um bom desenho. A escrita ideográfica japonesa teve origem na China; ao invés de letras, ela utiliza símbolos que representam coisas e idéias. São milhares de símbolos, de difícil memorização mas, apesar desta complexidade, quase não existia analfabetismo no Japão, desde o fim do século XlX, devido ao "alfabeto" simplificado: 300 símbolos aproximadamente.
Começou como uma expressão do budismo; eram pinturas bastante coloridas que tratavam de temas religiosos. Do século XII ao XIV, a pintura se desenvolveu em rolos de papel ou seda e representava relatos de aventuras, de história e fatos engraçados do cotidiano.
No século XIV, surgiu um novo estilo: a aquarela e os rolos pendurados passaram a ser a forma de quadros favorita. No século XVII, surgiu uma nova classe social, composta de comerciantes e banqueiros, que apoiava os artistas que retratavam a alegria e a beleza da vida japonesa.
Houve uma grande demanda de quadros, o que levou à impressão de gravuras.
Fonte:edbr.cowww.m.bruk
Fonte
Amar Bonito
Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar:
Aprenda a fazer bonito seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito.
Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.
Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender...
Tenho visto muito amor por aí.
Amores mesmo: bravios, gigantescos, escomunais,profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva.
Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos.
Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados,tratados com carinho, cuidado e atenção.
Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.
Aí, esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais, de repente se percebem ameaçados e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem, rotinizam, descuidam, reclamam,deixam de compreender, necessitam mais do que oferecem, precisam mais do que atendem, enchem-se de razões.
Sim, de razões.
Ter razão é o maior perigo no amor.
Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão.
Nem queira!!!
Ter razão é um perigo: em geral, enfeia um amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada.
Amar bonito é saber a hora de ter razão. Ponha a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro,da dor do desencontro a maior beleza possível?
Talvez não. cheio ou cheia de razões, você separa do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.
Quem espera mais do que isso sofre e, sofrendo, deixa de amar bonito.
Sofrendo, deixa de ser alegre, igual, irmão, criança.
E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romantismo.
Derrube as cercas da opinião alheia.
Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama.
Saia cantando e olhe alegre.
Recomenda-se:
encabulamentos, ser pego em flagrante gostando, não se cansar de olhar e olhar, não atrapalhar a convivência com teorizações,adiar sempre...se possível com beijos
-'aquela conversa importante que precisamos ter', arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida.
Para quem ama, toda atenção é sempre pouca.
Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda a atenção possível.
Quem ama bonito não gasta tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.
Não teorize sobre o amor
(deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine cheia de brinquedos dos nossos sonhos);
não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.
Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade, abrir o coração, contar a verdade do tamanho do amor que sente; não dar certo e depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito). Jogue por alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabiamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente
aquele que a vida impede de ser.
Seja você cantando desafinado,
as todas as manhãs.
Falando besteiras, mas criando sempre.
Gaguejando flores.
Sentindo o coração bater como no tempo de Natal infantil.
Revivendo os caminhos que intuiu em criança.
Artur da Távola
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