(Re)Descobertas - Arturo Angelin




O que falar do amor adormecido? Como dizia um grande pensador, “o vento é para o fogo o que a distância é para o amor, apaga as pequenas chamas e aviva as grandes”, dessa mesma forma encaro o amor que sinto agora, ainda é inexplicável, não consigo mais separar ele de mim, ou eu dele, basta nos aproximarmos e ele cresce, sempre foi assim, mas antes eu conseguia controlá-lo, vejo que minha chama era maior do que eu pensava, agora sei, para viver a dois, antes é necessário ser único, fui um só no passado, enquanto ele era uma só, nesse presente, embora sejamos dois corpos, nosso sentimento é único.
O que falar então, apenas do amor? Talvez não tenhamos nada para falar, mas tenhamos tudo para sentir, passei tempo demais sem sentir isso, e agora esse amor me leva e deixo que ele me carregue para onde quiser, pois não existe mais medo, e o que era distância no passado, transformou-se num desejo mútuo de estar perto um do outro e o outro do um, únicos, essa é a palavra, e é isso que separa paixões ardentes, verdadeiras, de paixões medíocres.
Comparações não são bem-vindas quando se trata de amor, existem diversos tipos de amores, e eu redescobri o meu.

Fontes:

2 comentários:

Olá Elaine! Passando para te cumprimentar e apreciar este belo e profundo texto do Arturo Angelin Fontes, fruto das tuas acertadas escolhas.

Beijos, um lindo domingo e uma ótima semana para ti e para os teus.

Furtado

Anônimo disse...

nao existe Arturo Angelin Fontes apenas Arturo Angelin, ou seja, eu srsr