Eu, e outros versos ...





Não!
Porque isso eu digo?
Se mal me tenho, não encontro.
Entre a sombra da noite, me encanto...
Mas nada encanta mais que bom amigo!
.
Se calo minhas palavras, me sinto cego!
Se nada penso, me esqueço.
Na poesia da vida, mas eu me conheço,
e se me conheço, tudo escrevo, e nada nego!
.
Faço rima, faço verso...
Calo minha voz, mas em dedos não me calo.
Em cada virgula escrita, mais eu falo,
e me encontro em livre espaço no universo.
.
Se fujo do contexto,
não é por que eu quero.
Não percebo, nem mesmo eu espero...
Embora, vez em vez, eu mude o meu enredo.
.
Quem ver-me diz que sou homem vivido,
mas sou virgem de poucos pensamentos.
Quem ver-me diz que compreendo os sentimentos,
mas sou poeta de pouco tempo percorrido.
.
Mas de tempo nada importa!
Embora o passado seja tão perfeito.
E se estou errado, esse é o meu jeito.
Pois vivo preso na geração que me sufoca.
.
Quem dera eu, ter vivido o Romantismo,
de intenso amor e o alivio da morte.
Ah! Quem dera eu, ter tido essa sorte...
Trocar uns versos por meu Capitalismo.
.
Nunca fiz tanta aventura,
como tantos outros jovens tenham feito.
Mas não me importo em ter esse meu jeito,
triste... Mas feliz na minha loucura!
.
Não!
Digo, por que nada mais eu espero.
Talvez a morte seja o que resta.
Deixar de ser criança, homem... Deixar de ser poeta.
Realmente, isso é o que eu menos quero!

Luan kleyton


Fontes:

1 comentários:

Rô... disse...

oi Elaine,

nossa que triste,
me deixou com um nó na garganta...

beijinhos