Eu Desabo.
Eu desabo na minha sensibilidade. Desabo quando vejo um filme bonito, desabo quando chove forte, desabo pra nascer de novo.
Desabo e, logo, me reconstruo. Eu me apago só pra desenhar de novo. Desabo quando tenho medo, me reconstruo pra seguir adiante. Desabo pra alguém me proteger, me reconstruo quando preciso aninhar.
A indiferença me retrai, os sinais me trazem de volta.
Dispenso o orgulho, mas ainda não sei encostar minhas verdades. Um dia cheguei a pensar que de tanto apanhar, poderia aprender um pouco a bater a ponto de machucar. Mas não aprendi.
Eu continuo olhando o céu e fazendo de sua imensidão, a grandeza do amor que existe dentro de mim. Posso explodir, mas me esvazio do excesso e sempre sobra poesia. Eu sou o silêncio de qualquer discussão, eu sou um barulho em qualquer noite silenciosa. Eu carrego as palavras fielmente, por que descarrego palavras pra
aliviar meu peito.
Fran Hop
Fontes:
http://franhop.tumblr.com/post/96837437451?texto
https://www.pinterest.se/davidpaul/my-paintings/imagem
About author: Elaine Crespo
Elaine Crespo, adoradora de blogs, escrever, ver o pôr do sol, internet, chocolate, livros, filmes e séries.
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