A vida é cíclica

As Mulheres Surreais de Rafal Olbinski
A vida é cíclica. Um eterno ir e vir de coisas que deixam marcas, de outras que passam, de tantas mais que nos ensinam algo de bom e de verdadeiramente importante sobre os outros e sobre nós mesmos. A vida é labirinto, um caminho cheio de curvas, de pontes, de barrancos e de uma infinidade de direções. Se teve erro, se teve acerto, se teve acordo desfeito ou promessa não cumprida. Se teve sorriso sincero, se teve lágrima e gritaria, se teve abraço apertado ou indiferença, não importa, pega o que te faz melhor e segue em frente. Porque a vida é presente. Uma dádiva divina. Um hino de esperança que, todos os dias, toca suave no rosto da gente, acariciando a pele, iluminando o caminho, despertando o corpo e a alma para a verdade de todas as coisas. O recomeço. A chance de fazer diferente. De escolher diferente. A vulnerabilidade. As descobertas. A mudança.


A vida é desafio. É autodescoberta. Transformação. Superação. Coragem. Para ser quem a gente realmente é, para agir com congruência em todos os momentos, para defender a nossa verdade em quaisquer circunstâncias, para simplesmente não se importar com as críticas e os julgamentos de quem quer que seja.

Porque a vida te obriga a gerar empatia. A se colocar no lugar do outro sem questionamentos e sem porém. A enxergar o mundo com os olhos do coração. A sair da zona de conforto, mesmo morrendo de medo. A se dar uma chance. A assumir o risco.

Quando eu passo a enxergar no meu semelhante uma partícula divina, quando eu passo a compreendê-lo como um ser humano que, assim como eu, tem suas forças e suas fraquezas, seus sonhos, suas esperanças e seus fantasmas interiores, eu desenvolvo a maior habilidade de todo o nosso existir: a compaixão.

Porque a vida é cíclica, sim. É roda-gigante. Estrada. Devaneio. Mas também é solo fértil para a evolução de cada um de nós. É janela aberta para o aprendizado profundo e intermitente. É saber gerar empatia, desenvolver a compaixão, praticar a comunicação amorosa e lidar com os nossos conflitos de uma forma mais respeitosa, harmônica e verdadeira.

A vida não é espera. A vida é decisão. Viver ou não viver plenamente. Ser ou não ser de verdade. Amar ou não amar o próximo com compaixão. Sou eu. Você. A pessoa que passou ao seu lado hoje de manhã, mas que você não sabe nem o nome.

A vida é brilho nos olhos, consciência tranquila e coração batendo forte, com paixão. Compaixão.

O resto é bobagem.

Desconheço o autor.


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