palmeiras inventadas
florestas
águas de maio
meus olhos secos
percorro as veredas
na fome acossada dos machos
depois da perda
e do eco solitário de meus passos
faço rios...
grito teu nome
como se o silêncio das árvores
sufocasse o canto
e apenas o vento
ardesse na folhagem
nada mais além!
podia aqui ficar ou ir
que nenhuma ave soltaria o voo
nem a moribunda dor
se abriria como flor campestre
nem o perfume dos dias
seria azul em teus cabelos!
UmbigodeVenus
Fontes:
oblogdalibelua.blogs.sapo.pt/Texto
www.media.photobucket.com/Imagem by TDouglas
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