Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?
Amar o perecível,
o nada,
o pó,
é sempre despedir-se.
Hilda Hilst
Elaine Crespo, adoradora de blogs, escrever, ver o pôr do sol, internet, chocolate, livros, filmes e séries.
1 comentários:
Aii que medo! Qdo aapreceu o título do psot cheguei a parar. Que medo de mais um blogueiro se despedindo de nós, abandonando o barco.. ainda bem que é um poema. E dos bons, Hilda Hirst, senhora de si!
bjão
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