Saudades! Sim...




Saudades! Sim... Talvez... e porque não?... Se o nosso sonho foi tão alto e forte. Que bem pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte. Deve-nos ser sagrado como o pão! Quantas vezes, Amor, já te esqueci, Para mais doidamente me lembrar, Mais doidamente me lembrar de ti! E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse recordar. Mais a saudade andasse presa a mim!

Florbela Espanca

3 comentários:

Mirtes disse...

Genial, adoro os textos dela e a suas escolhas...

Bjssss

Eu amo Florbela meu perfil é um trecho dela que eu adoro e esse sobre saudades e lindo...
Parabens seu blog continua lindo!

A Madrasta Má disse...

Que fofis você! Obrigada pelo carinho e por me avisar do tal sapatinho, tenho que ir lá né kkkkkkkkkkkkk! Bjinhos da Madrasta!