Vida Obscura
Ninguém sentiu o seu espasmo obscuro
O ser humilde entre os humildes seres
Embriagado tonto dos prazeres
O mundo para ti foi negro duro
A vida presa a trágico deveres
E chegaste a saber de altos saberes
Tornando-te mais simples e mais puro
Ninguém viu o sentimento inquieto
Magoado, oculto, aterrador secreto
Que o coração te apunhalou no mundo
Mas eu que sempre te segui a passos
Sei que cruz infernal prendes-te os braços
E o teu suspiro como foi profundo
Autor Desconhecido
About author: Elaine Crespo
Elaine Crespo, adoradora de blogs, escrever, ver o pôr do sol, internet, chocolate, livros, filmes e séries.
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