Ilusões

E quantas vezes, numa utopia momentânea

A felicidade simplesmente se foi.

E eu sem saber o que fazer

Simplesmente chorei.

Chorei porque achei que chorando

A alegria tivesse pena de mim

E voltaria para perto.

Mas a ilusão hoje já se foi,

Me deixou sem esperanças de que volte

Tudo o que eu nunca tive,

Um sorriso nos lábios e

Um coração quem sabe menos pesado.



Não acredito mais em mim.

Na minha capacidade de viver,

Sem mágoas, sem tristeza,

Sem ódio de mim mesma por ser tão incapaz,

Por ser tão ridícula de pensar e imaginar

Um futuro perfeito feito de flores e algodão doce

De pura felicidade e desejos positivos

Que nunca vão se realizar.



Tenho pena de mim mesma.





Claudia E. W. Rigo