Dia Nacional do Livro Infantil: data celebra aniversário de Monteiro Lobato!


A comemoração deste sábado (18 de abril ) homenageia o escritor responsável por criar a literatura brasileira feita para crianças.

Narizinho, Dona Benta e Pedrinho...e também o Visconde de Sabugosa, tia Nastácia e Emília... estes personagens estão há tanto em nossos pensamentos que parecem que fazem parte de nossas vidas. E fazem. E eles são tão importantes que o autor, Monteiro Lobato, o pai da literatura para crianças no Brasil, tem um dia só para ele: amanhã, dia 18 de abril é aniversário do autor e o Dia Nacional do Livro Infantil. 

O primeiro livro infantil deste escritor brasileiro que morreu em 1948 foi A Menina do Narizinho Arrebitado, de 1920. A partir dele surgiram a série de aventuras que começam com Reinações de Narizinho e que levam até hoje milhares de leitores a uma viagem ao mesmo tempo por reinos encantados e deliciosas histórias de quintal. Tempos depois, a turma do Sítio do Picapau Amarelo foi parar na televisão e outras tantas adaptações de teatro. Há dois anos a Editora Globo vem relançando toda a obra de Lobato (procure por ele no site Livros Pra Uma Cuca Bacana) e permite que até hoje as histórias encantem a todos. 



As obras de Lobato o caracterizam como um autor clássico. "Ele misturou elementos da cultura nacional e questões universais e isso faz de suas obras clássicos. Por mais tempo que passe, elas não perdem o frescor e a importância", afirma Marcia Camargos . A biógrafa usa o exemplo de Dona Benta, a avó que ensina às crianças coisas sobre o mundo. "Ela falava de filosofia, quadrinhos, cinema e literatura. Dona Benta, inclusive, era assinante de vários jornais do mundo, assim como Lobato foi na vida real", conta. 

Os personagens do Sítio do Picapau Amarelo viveram aventuras no espaço (Viagem ao Céu, de 1932), na natureza (A Reforma na Natureza, de 1939), em outros países, e até em outras épocas (O Minotauro, de 1939). Ao introduzir lugares, ocasiões e personagens históricos nos livros de ficção, Lobato instiga a curiosidade das crianças, tratando de forma lúdica o que elas aprendem na sala de aula. O autor escreveu ainda livros paradidáticos, entre eles, a Aritmética da Emília, de 1935 e Geografia de Dona Benta, do mesmo ano. 

Fonte: www.revistacrescer.globo.com

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