Viver com sabedoria



Viva sua vida de forma que o medo da morte nunca possa entrar em seu coração.
Nunca incomode ninguém por causa de sua religião:
Respeite os outros em seus pontos de vista, e exija que eles respeitem os seus. 
Ame sua vida, aperfeiçoe sua vida,embeleze todas as coisas em sua vida. 
Busque fazer sua vida longa e de serviços para seu povo. 
Prepare uma canção fúnebre nobre para o dia quando você atravessar a grande passagem. 
Sempre dê uma palavra ou sinal de saudação quando encontrar ou cruzar com um estranho em um local solitário. 
Demonstre respeito a todas as pessoas, mas não se rebaixe a ninguém. 
Quando você se levantar de manhã, agradeça pela luz, pela sua vida e força. 
Dê graças por seu alimento e pela alegria de viver. 
Se você não vir nenhuma razão para dar graças, a falha se encontra em você mesmo. 
Não toque o aguardente venenoso que transforma os sábios em tolos e rouba deles suas visões. Quando chegar sua hora de morrer, não seja como aqueles cujos corações estão preenchidos de medo da morte, e que quando a hora deles chega eles choram e rezam por um pouco mais de tempo para viverem suas vidas novamente de uma forma diferente. 
Cante sua canção de morte, e morra como um herói indo para casa.

Tecumseh

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Não me peça pra mudar... Eu sou assim.


Não me peça pra mudar... Eu sou assim, metade menina metade mulher, metade sonho e a outra metade o que poderia ser além de sonho?

Sou pura sensibilidade, poesia em prosa ou em verso, sou esse universo de pieguice literária. Sou a falta de vergonha de dizer quem sou. Sou impulsiva. Quando falo, falo muito, quando irrito querem me matar... Quando não o querem, me amam! Sou essa potencialização de sentimentos. Hora explodo para não implodir, hora nada detono. Sou intensa. Tudo quero muito quando quero... Quando não gosto, desprezo. Quando amo, amo muito.

Não me peça pra mudar... Eu sou assim, metade grande e a outra metade? Crescendo!

Sou completamente destemida, não penso duas vezes quando quero colo, peço! Sou contrária a certas regras impostas onde fortes são os que não se curvam. Sou flexível. Irremediavelmente pronta a ceder. Sou frágil, quebro a toa, mas sou teimosa, me conserto, remendo, emendo, colo, costuro... Sou criativa!

Não me peça pra mudar... Eu sou assim.

Viviane Barreto

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A Jaula


Lá fora faz sol.
Não é mais que um sol
mas os homens olham-no
e depois cantam.


Eu não sei do sol.
Sei a melodia do anjo
e o sermão quente
do último vento.
Sei gritar até a aurora
quando a morte pousa nua
em minha sombra.


Choro debaixo do meu nome.
Aceno lenços na noite
e barcos sedentos de realidade
dançam comigo.
Oculto cravos
para escarnecer meus sonhos enfermos.


Lá fora faz sol.
Eu me visto de cinzas.


Alejandra Pizarnik


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Alejandra Pizarnik


Alejandra Pizarnik (1936-1972) nasceu em Buenos Aires, Argentina, e é considerada uma das principais vozes da poesia argentina, unindo um lado lírico a outro surrealista. A poesia da poeta (prefiro-o ao vocábulo "poetisa", perdoem-me os puristas ser a minha escola, nesta matéria, a de Sophia de Mello Breyner Andresen ) contempla o instante ainda enquanto abstracção do tempo, enquanto medo fraco de energia, olhos que se ausentam para não ver os pormenores da abdicação, o caminho para uma casa onde não se quer estar. O seu mundo poético é, dentro da substância que o move, um mundo em convulsão, uma convulsão esteticamente a fim da sensibilidade, das sensações que se elevam a outras, de modo a tocarem as dúvidas da existência, quando não o lado científico das coisas. Em Pizarnik há por vezes um cantar do silêncio, da depressão das pequenas consequências do dia-a-dia, do lado externo dos fundamentos da fé. Esta quebra de fé está muito presente na sua poesia, um sofrimento atroz que os poemas eivam de simbolismo, de surreal (ou surrealismo ), havendo, com o auxílio deste último aspecto, uma espécie de ordem da angústia, uma arrumação das emoções, sempre uma última página da razão que impede a catástrofe. Alejandra Pizarnik faleceu em 1972 em consequência de uma profunda depressão.


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Caos







Há um momento na vida

de terror definitivo,

de fracasso tremendo,

de sangrar a ferida.

Nada rende,

não há remendo,

nem consolo,

nem saída,

luta perdida,

a lágrima não significa,

o amor cruza os braços,

a saudade diz que vai,

e fica.

Ivone Boechat

Fonte da imagem http://tinypic.com


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Lady Godiva, porque não?

Lady Godiva de John Collier, ca 1897

Toma teu cavalo, mulher de coragem,
E luta pelo direito do pobre
Ponha as tuas vergonhas na aragem,
Para zombar do poder do nobre...

Teus cabelos esvoaçaram enquanto cavalgas,
Dando movimento a esta inércia
Para calar a boca de quem lhe esnoba,
Surpreendendo até ao Conde de Mércia...

Sei que quando passares sob as janelas,
Voyeures lhe espiarão não só pela curiosidade
E estarão de olho quando cruzares pelas ruelas,
Só para venerar a sua beleza exposta à liberdade...

Então diante os olhares dos déspotas,
Seu corpo nu por ti há de falar,
A linguagem rica em sua modéstia,
Quando o poder resolveu enfrentar...


Lady Godiva, porque não?
Politicamente correta, mas insana
Modelo perfeito para uma inspiração,
De uma comédia que virou drama...

A tua compaixão te fez uma guerreira,
Lutando pelo povo, num único ideal
Sendo entre as mulheres a primeira,
A se exibir numa nudez total...

Para contrariar, a quem lhe contraria,
E com uma só mão, dando um tapa em várias caras
Com uma beleza, que aos olhares inebria,
Na perfeita simetria das jóias raras...

Segue no teu cavalo, Lady Godiva,
Cala os homens, e para mulheres seja exemplo
Pois esta sua imagem nua e viva,
Há de cruzar a história e o tempo...

Marco Ramos

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Ainda Há Quem Critique o Carnaval!!


Eu acho que a festa mais popular do Brasil é o carnaval. E também uma das mais belas. Reconhecida mundialmente por sua beleza e principalmente por estar relacionada com a cultura popular do nosso povo, onde a manifestação popular leva um ano inteiro para se preparar para ele.

Existem pessoas que, alheias a o que realmente define esta festa, voltam-se a querer dar uma conotação totalmente errada a esta festa tão popular que não vai quem não quer ou não gosta. Se abster dela é fácil, basta não procura-la e eu garanto que ela não te incomoda ninguém que não queira. Tem gente que perde o seu tempo a fazer critica a uma cultura de seu povo e de seu próprio país. Acho que não tem idéia do que significa carnaval para um povo sofrido que tem oportunidade de se divertir ao som do mais fabuloso som que é o frevo para nós pernambucanos ou o samba para o povo carioca.

Criticar o carnaval de Recife é tambéma cultura popular do nordeste. Quem nunca se emocionou ao som de blocos, Caboclinhos, ao batuque de um maractu, não sentiu o lirismo do frevo canção de um bloco. Carnaval de Pernambuco é só cultura e estar engajado em nossa vida assim como o mar que banha nosso litoral estar para a sobrevivência de nossa cidade.

Para quer cricar a cultura de sua terra, é como agir como Mayara (paulista que ofendeu nordestino) que não sabe respeitar nossas tradições, não gostar é direito de cada um, mas falar mal é transformar nossa cultura num lixo. Pois violência, como se argumenta, existe nos 365 dias do ano.

Eu amo carnaval e aprendi a amar cada parte desta cultura com pais inteligentes que me forneceram informações do que significa Carnaval de Pernambuco. Pensem nisto antes de criticar uma FESTA POPULAR!!

Elaine Crespo
Todos os Direitos Reservados©

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Pessoas que fazem muita diferença


Tem gente que entra na nossa vida de forma providencial e se encaixa naquela história que gosto de imaginar: surpresas que vem embrulha pra presente e nos envia no anonimato. Surpresas que só sabemos de onde vêm porque chegam com o cheiro dele no papel. Acho maravilhoso perceber o quanto algumas vidas interagem com a nossa de um jeito tão mágico e bonito. Os milagres existem para quem tem olhos que sabem ver a sabedoria e a ludicidade amorosa próprias do que é divino. Do que transcende. Do que escapole da nossa lógica tantas vezes sem coração. Todo encontro que verdadeiramente nos toca é uma espécie de milagre num mundo de bilhões de seres humanos. Algumas pessoas a gente nem imaginava que existiam, mas, ,que agrado bom é para a alma descobrir que vivem. Que estão por aqui conosco. Pessoas que fazem muita diferença na nossa jornada, com as quais trocamos figurinhas raras para o nosso álbum.

Nós também fazemos diferença para muita gente. Não estamos isolados nos nossos corpos como muitas vezes sentimos ou, por medo, talvez preferíssemos. Nossos gestos afetam outras tantas pessoas, conhecidas ou não. Fazemos parte de uma rede tecida por fios sutis de interdependência. Agora, neste instante, existem vidas sendo tocadas, de formas até inimagináveis, pela sua, pela minha. Toda vida é muita vida: ela e tudo o que abraça com os seus longos braços de energia. Se fazemos diferença, que seja com amor. É ele, sempre ele, que faz a diferença mais linda.

Ana Jácomo

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A Carícia Perdida



Sai-me dos dedos a carícia sem causa,
Sai-me dos dedos…No vento, ao passar,
A carícia que vaga sem destino nem fim,
A carícia perdida, quem a recolherá?

Posso amar esta noite com piedade infinita,
Posso amar ao primeiro que conseguir chegar.
Ninguém chega. Estão sós os floridos caminhos.
A carícia perdida, andará… andará…

Se nos olhos te beijarem esta noite, viajante,
Se estremece os ramos um doce suspirar,
Se te aperta os dedos uma mão pequena
Que te toma e te deixa, que te engana e se vai.

Se não vês essa mão, nem essa boca que beija,
Se é o ar quem tece a ilusão de beijar,
Ah, viajante, que tens como o céu os olhos,
No vento fundida, me reconhecerás?

Alfonsina Storni (Tradução de Carlos Seabra)

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Sou como um livro


Sou como um livro. Há quem me interprete pela capa. Há quem me ame apenas por ela. Há quem viaje em mim. Há quem viaje comigo. Há quem não me entende. Há quem nunca tentou. Há quem sempre quis ler-me. Há quem nunca se interessou. Há quem leu e não gostou. Há quem leu e se apaixonou. Há quem apenas busca em mim palavras de consolo. Há quem só perceba teoria e objetividade. Mas, tal como um livro, sempre trago algo de bom em mim.

Desconheço o autor

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Convite


Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério
A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.

Lya Luft

Fontes:
http://pensador.uol.com.br/poema
http://tinypic.com/imagem


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Carnaval de Pernambuco



A folia do Carnaval de Pernambuco começa muito antes do carnaval, e acontece de forma mais forte principalmente nos bairros do Recife Antigo, em Recife, e na Cidade Alta em Olinda, e em pequenos focos no restante da cidade. Ritmos comuns são o frevo, a ciranda e o maracatu.

O carnaval de Olinda ostenta dezenas de bonecos gigantes, sendo o mais conhecido deles o Homem da Meia-Noite, que está nas ruas desde 1932 e é responsável por dar início, oficialmente, às zero hora do sábado de Zé Pereira, ao carnaval olindense. Além dos tradicionalíssimos blocos e troças que percorrem suas ladeiras, embalados pelo ritmo contagiante do frevo. São exemplos destes a Pitombeira dos Quatro Cantos, fundada em 1947, quando um grupo de rapazes desfilou pelas ruas da Cidade Alta cantando e empunhando galhos de pitombeira; e o Elefante de Olinda, fundado em 1952 por um grupo de rapazes da Cidade Alta, que durante o Carnaval saíram pelas ruas com um elefante de porcelana cantando uma música improvisada em homenagem ao animal. A grande concentração destes blocos e troças se dá na frente da Prefeitura Municipal, onde pode-se encontrar o maior número de foliões por metro quadrado.

No Recife o carnaval tem sua abertura com a saída do maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, no sábado pela manhã. No bairro do Recife Antigo, começa a tarde com feirinhas de artesanato e apresentações de grupos percussivos, entre outras atrações. Seguindo, logo mais à noite, uma agenda de shows que são realizados em palcos espalhados por todo os bairros do Recife e região metropolitana, onde acontece simultaneamente a realização do RECBEAT, o carnaval da juventude alternativa recifense. Na noite da segunda-feira, no Pátio do Terço, é realizada uma das manifestações mais emocionantes da cultura negra nonordeste, a Noite dos Tambores Silenciosos, pontualmente a meia-noite.

O carnaval pernambucano tem como característica principal a democratização da brincadeira. Os foliões participam intensamente das manifestações, sem a necessidade de uma distinção por mortalhas ou abadás. O Recifolia foi uma tentativa de inserir este lado da cultura baiana das micaretas no calendário de eventos pernambucano, sendo extinto no ano de 2004.

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I Will Always Love You (Tradução)

R.I.P








Eu Irei Sempre Amar Você



Se eu devesse ficar
Eu só estaria no seu caminho.
Então eu irei, mas eu sei
Eu pensarei em você
Em cada passo do caminho.

E eu... sempre vou te amar...
Eu sempre vou te amar...
Você meu querido

Doces, amargas lembranças,
São tudo o que eu levo comigo...
Então adeus, por favor não chore.
Nós dois sabemos que eu não sou o que você, você precisa.

E eu... sempre vou te amar...
Eu sempre vou te amar, oh

Eu espero que a vida te trate bem
E eu espero que você tenha tudo
Tudo o que você sonhou para ti.
E eu lhe desejo diversão
E felicidades.
Mas acima de tudo, eu desejo o seu amor.

E eu... eu sempre amarei você...
Eu sempre vou te amar
Eu sempre vou te amar
Eu sempre vou te amar
Eu sempre vou te amar
Eu, Eu sempre vou te amar

Querido. eu amo você
E sempre irei
E sempre irei
Amar você...





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O Tempo parou pra mim!

Elaine e o Tempo

Não me compreendo, os dias estão passando rápido e eu não estou acompanhando. Estou confusa demais para me entender e não consigo mais enxergar nada o que estar acontecendo ao meu redor. Como se o tempo estivesse parado pra mim, e eu não consigo fazer com que ele siga em frente. Parece que estou parada num universo paralelo e onde só existissem tristezas. E neste lugar meu coração bate sempre apressado e o ar fica meio que preso nos pulmões e me sinto sufocar.

Mas o tempo estar passando e eu estou parada enxergo isto claramente. Se eu pudesse impedir de amanhecer ou não acordar quando o dia chegar. Mas vejo todos a minha volta vivendo e para eles o tempo não parou. Gostaria de voltar a ver o relógio contando as horas e o tempo em seu lugar!


Elaine Crespo

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O Amor



É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos.

Cecília Meireles

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Versinho Nº 40





Eu te vejo

c
a
i
n
d
o

e não sei

o que

fazer,

mas eu penso

que a

única coisa

que eu realmente

queria

era simplesmente poder

escolher,

opinar,

decidir.

Apontar o dedo

e dizer firme:

- É aquilo ali e ponto final.

E ponto.

Ponto.

Fi

nal.

Fi
nal
men
te.

Isadora Crespo


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200ª Aniversário de Chales Dickens



Escritor inglês (7/2/1812-9/6/1870). Influenciado pelo romance gótico, produz obras que descrevem os horrores de asilos, orfanatos, escolas e prisões, porém com toques de humor. Charles John Huffam Dickens nasce em Portsmouth.

Seu pai é preso por dívidas e, aos 12 anos, ele começa a trabalhar para ajudar a família. Retoma os estudos quando o pai salda as dívidas com uma herança. Aos 20 anos é estenógrafo do jornal True Sun e passa a escrever em 1833, lançando crônicas humorísticas em jornais com o pseudônimo de Boz.

De 1836 a 1837 compõe, por encomenda, o romance de folhetim As Aventuras do sr.Pickwick. Publica Oliver Twist (1837), Nicholas Nickleby(1839), Loja de Antiguidades (1840) e Barnaby Rudge (1841), todos de cunho sentimental, exigência da publicação seriada. Viaja para diversos países, entre eles os Estados Unidos, a Itália e a França.

No retorno a Londres, redige, em 1849, o autobiográfico David Copperfield. Na década seguinte, rico e admirado, publica vários livros de sucesso. Grandes Esperanças, de 1861, é considerado seu romance mais equilibrado e menos sentimental. Morre em Gad''s Hill, deixando inacabado o policial O Mistério de Erwin Drood.

Seus clássicos estão "David Copperfield" e "Oliver Twist"

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Recife, Cidade Lendária




Eu ando pelo recife, noites sem fim
Percorro bairros distantes sempre a escutar
Luanda, luanda, onde está?
É alma de preto a penar
Recife, cidade lendária
De pretas de engenho cheirando a banguê
Recife de velhos sobrados, compridos, escuros
Faz gosto se ver
Recife teus lindos jardins
Recebem a brisa que vem do alto mar
Recife teu céu tão bonito
Tem noites de lua pra gente cantar
Recife de cantadores
Vivendo da glória, em pleno terreiro
Recife dos maracatus
Dos tempos distantes de pedro primeiro
Responde ao que eu vou perguntar:
Que é feito dos teus lampiões?
Onde outrora os boêmios cantavam
Suas lindas canções





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Me Recordei do passado!!

Elaine Crespo  aos 12 anos

Me recordei rapidamente de todas as pessoas e coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda ter muita curiosidade de mundo e dificuldade em ser permanente...

Recordei de amigos e parentes distantes, aqueles que eu sempre deixo pra depois porque moram muito longe ou acabaram se tornando pessoas muito diferentes de mim, sempre penso “mês que vem faço contato com eles”. E se não tiver mês que vem?...

Tati Bernardi

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Perigo



Não tenho o veneno sinistro

do animal feroz,

tenho mais, muito mais do

que isto,

tenho voz.

Não tenho asas da ave triste,

perdida no espaço,

com medo de partir,

tenho mais,

onde estou,

tenho o aço do poder

de decidir

aonde vou.

Não tenho garras naturais

para atacar o inimigo,

mas posso fazer-lhe muito mal,

tenho o perigo

da falsidade

no abraço

artificial.

Ivone Boechat

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Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só...

Florbela Espanca

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Alguem lembra em que filme esta tela aparece?

Marc Chagall, "The Bride", 1950.
Chagall evocava o mundo das ideias, pintava o onírico, usava tons que via em seus próprios devaneios. Usava o colorido da sua infância e do seu amor junto aos cinzas e pálidos de seus conflitos. Concedia à realidade uma nova forma, inconsciente. Sempre penso que a sua obra pode ser uma espécie de pintura de livre associação.

Chagall tinha uma imaginação que desafiava o fantástico, o qual parecia nunca ser suficiente para o pintor. Dispunha elementos díspares duma forma que lembra os surrealistas. Mas não pode ser associado a um único estilo artístico. O pintor sintetizava características do cubismo, simbolismo e fauvismo em suas obras. Foi um dos pioneiros do modernismo e também se destacou por pintar gravuras e vitrais. Em sua obra encontramos ainda ilustrações para fábulas e uma série de gravuras bíblicas, própria do início da temática de sua obra, que busca suas mais profundas raízes.

O artista francês, de origem russa, era judeu e como tal lutou para sobreviver à revolução bolchevique na Rússia e ao nazismo. Teve sua arte ignorada por muito tempo pela sociedade e pela própria família, que desaprovava sua escolha. Isso dificultou conseguir os recursos necessários para desenvolvê-la.

Muito nos seus quadros remete à sua vida de menino em Vitebsk, denotando saudosismo numa linguagem lírica e moderna. Era um romântico: pintava quase essencialmente suas memórias e fez de sua obra uma verdadeira poesia fantástica, no mais amplo sentido da palavra. Para mim, um gênio.

Chagall felicita seu passado e sua história, assim como o amor entre ele e sua esposa Bella numa linda série de quadros nos quais a aura do sentimento mútuo contorna as figuras. E isso as acolhe, e elas, às vezes, flutuam. Quando sua mulher faleceu, o pintor se despediu com o lindo "Autour d'Elle” (Em Torno Dela).

Muitos o conheceram através de Julia Roberts, quando sua famosa personagem Anna Scott, em Notting Hill (1999), presenteou William Thacker, vivido por Hugh Grant, com o quadro “La Mariée” (The Bride). Ora, ela era apenas uma garota, parada na frente de um rapaz, pedindo a ele que a amasse. Uma cena bem romântica - e quando existe romance, existe Chagall, com toda a sua estranha noção de romantismo retratada por uma noiva e um bode tocando violino.



Publicado em artes e ideias por rejane borges


Fonte :http://obviousmag.org/archives/2011/12/marc_chagall_alguem_viu_um_bode_tocando_violino.html#ixzz1lAVffhto/texto e imagem

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