Conto Pôr do Sol nas Montanhas



Capítulo VIII


Ela sentia que o ar lhe faltara aos pulmões, que lhe faltava chão e o mundo desabava aos s seus pés. Não conseguia acreditar em nada que acabara de ouvir. Como agiria dali em diante. Muitas perguntas sem respostas e o seu coração doía, não conseguia entender o que se passava.
Não podia estar acontecendo, logo agora que ela sentia que o verdadeiro amor chegara a sua vida. Ficou atordoada com que acara de saber e pediu desculpas, mas iria se retirar não estava se sentindo muito bem aquela manhã.

Como poderia continuar a se relacionar com Marck, sabendo que ele tinha alguém com quem passara seus dias, alguém que dava sentido a sua vida. Ele a amava ela tinha certeza, e este amor fazia com que Samantha imaginasse os momentos em que se amavam e depois de fazer amor ficaram abraçados trocando olhares e carinhos. Dos bons e maus momentos que viveram juntos, um dando apoio ao outro, ou apaixonados em qualquer circunstância. Eles se amam, e ele devia ficar a observa enquanto trocava-se para saírem. Com um olhar de admiração e desejo por aquela que era sua e ele dela. E quando ela parava para maquiasse ele devia contemplar-la e admirar sua beleza e quando ela acabava com certeza ele deveria ir até ela retirar-lhe o batom com um beijo ardente e assim todos os minutos que levara para arrumasse para sair estariam jogados ao chão ao lado da cama enquanto eles faziam amor. Samantha não podia esquecer que além de tudo isto, havia um filho que deveria simbolizava o amor que um sentia pelo outro e tudo que deveria importa para ele era manter sua família feliz.

Ela adormeceu enquanto imaginava como seria a vida de Marck com sua esposa e filho. E o ciúme que crescia no seu peito, mais as lagrimas e tempo em que passou chorando fez com que ela adormecesse e acordasse horas mais tarde. Quando ela finalmente acordou todas as lembranças dos últimos acontecimentos vieram a tona. Mas ela estava decidida a enfrentar tudo aquilo com a coragem e força que era uma forte característica de sua personalidade. Iria dar continuidade ao trabalho que eles haviam iniciado.

A tarde transcorreu de maneira tranqüila e ela agia de forma mecânica e poucas vezes seus olhares se cruzaram. Ao cair da noite enquanto eles voltavam para sede da fazenda ele perguntou se ela aceitava ir com ele até um dos bares da cidade, por que eles precisavam conversar. Ela aceitou o convite, por ser esta uma oportunidade esclarecer tudo que vinha acontecendo e entender o que ele realmente pretendia com ela. Então marcaram para sair e que ele passaria em sua casa para e eles iriam juntos ao lugar previamente escolhido, um bar freqüentado pelos donos de fazendas da região. Ao se despedirem na entrada da casa e Samantha falou que estaria a sua espera no horário marcado.

O que teria ele a dizer ela não sabia mais seu coração batia tão rápido que ela quase não conseguia controlar a vontade de chorar e a ansiedade pelo momento do encontro. Fosse o que fosse em pouco tempo ela saberia o que ele tinha a lhe dizer.



Elaine Crespo

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