Imperador do Japão - 天皇, tennō


O Imperador do Japão (天皇, tennō?) é o símbolo constitucionalmente reconhecido da nação japonesa e da unidade do seu povo. É o chefe da família imperial japonesa.

A função do Imperador do Japão oscilava, até meados do século XX, entre um clérigo de alto nível com grandes poderes simbólicos e um autêntico governante imperial. Houve um culto imperial (Arahitogami) que considera o Imperador como sumo sacerdote mediador entre os homens e a divindade, devido aos laços próximos com os deuses japoneses (laços de herança). A violência e as operações militares foram consideradas incompatíveis com o papel pelo menos durante 14 séculos: por isso os monarcas japoneses não actuaram como comandantes militares, ao contrário do habitual no Ocidente. A principal função do imperador durante a maior parte dos últimos mil anos era habitualmente a de simplesmente autorizar ou outorgar legitimidade aos que exerciam o poder.

Sob a Constituição moderna do Japão, o imperador converteu-se numa figura cerimonial e titular do cargo de chefe de estado de uma monarquia constitucional.

O actual Imperador, Sua Majestade Imperial, o Imperador Akihito, sucedeu ao seu pai Hirohito em 1989.

A residência oficial do Imperador japonês é o Palácio de Kokyo, localizado no centro de Tóquio, desde meados do século XIX. Antes os Imperadores residiam em Quioto.

Certos dados e datas referentes à instituição imperial são objecto de discussão entre os historiadores japoneses. Muitos imperadores citados na lista de Imperadores do Japão morreram muito jovens e dificilmente se pode considerar que tenham "governado" de verdade. Outros foram eclipsados pelos antecessores, os quais se tinham retirado aparentemente para um mosteiro mas continuaram exercendo a sua influência, num processo chamado "governo enclausurado". De qualquer modo, é importante manter a lista oficial inteira, porque mesmo hoje em dia a forma habitual de datação na história japonesa é pelos reinados dos imperadores

Fonte: Wikipédia

0 comentários: