Fez-se silêncio. A casa ficou enorme. Não mais as conversas interrompidas por gargalhadas, os passeios guiados pela maresia, as comidas com sabor de gentileza. Fez-se silêncio e um oco a que se costuma chamar saudade. Fez-se silêncio e memória. Fez-se silêncio e projeto. Fez-se silêncio e promessa. Fez-se estrada e novas conversas, outros sabores, outros lugares, nós mesmos, outros. Fez-se aquela dorzinha gostosa de sentir falta de alguém que realmente se ama e faz diferença no viver.
Por Luciana Nepomuceno
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