Ele não mais percisou fazer versos tristes.
Deitou-se em folhas em branco
e imprimiu sua alma
como quem faz poemas no escuro
(porém, as luzes estavam acesas).
E atravessou a noite com passos lânguidos
e frases não-feitas.
Ele deixou de lado a dor que sentia
quando jogou na fogueira o fardo que carregava.
Quis procurar novos versos
mas cuidou primeiro em cuidar do seu amor.
Construiu pontes e cruzou rios.
Abriu estradas, abriu pulmões, respirou.
E viveu.
Luiz Marcel
Fontes:
http://mspeglich.blogspot.com/imagem.
2 comentários:
Lindo...!
Deitar-se em folhas brancas e imprimir a própria ALMA!
Abraços, minha querida!!!!
Oi Elaine!
Execelente citação! observei que, entre outros possíveis temas, este poema fala sobre superação, uma palavra que me lembra recomeço e que, por sua vez, é necessário à muitas pessoas. Seja quando perdemos uma pessoa querida ou quando simplesmente olhamos para a nossa vida e constatamos que ela não está parecida com o que gostaríamos que fosse. Cabe a nós fazer possibilidades muitas vezes, não é!?
Super abraço a ti. Tudo de bom!!! =)
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