julho 01, 2011

. da vida .


Ele não mais percisou fazer versos tristes.

Deitou-se em folhas em branco

e imprimiu sua alma

como quem faz poemas no escuro

(porém, as luzes estavam acesas).

E atravessou a noite com passos lânguidos

e frases não-feitas.

Ele deixou de lado a dor que sentia

quando jogou na fogueira o fardo que carregava.

Quis procurar novos versos

mas cuidou primeiro em cuidar do seu amor.

Construiu pontes e cruzou rios.

Abriu estradas, abriu pulmões, respirou.

E viveu.



Luiz Marcel

Fontes:


2 comentários:

  1. Lindo...!
    Deitar-se em folhas brancas e imprimir a própria ALMA!
    Abraços, minha querida!!!!

    ResponderExcluir
  2. Oi Elaine!
    Execelente citação! observei que, entre outros possíveis temas, este poema fala sobre superação, uma palavra que me lembra recomeço e que, por sua vez, é necessário à muitas pessoas. Seja quando perdemos uma pessoa querida ou quando simplesmente olhamos para a nossa vida e constatamos que ela não está parecida com o que gostaríamos que fosse. Cabe a nós fazer possibilidades muitas vezes, não é!?

    Super abraço a ti. Tudo de bom!!! =)

    ResponderExcluir

Obrigada pela visita! Se gostou da postagem deixe um comentário que eu vou adorar!! Volte sempre!!!