sorrisos tornam-se reais
como estradas materializando-se
nas palmas das mãos
e mudando os destinos
numa precoce e firme unilateralidade.
Na rapidez de um anoitecer
ele surge
– pássaro livre –
desprovido de grandes asas
mas com braços longos capazes de abraçar o mundo
e o corpo de quem ama.
Na estranheza dos ventos frios
Nos filmes que passavam na TV
Nas marcas pelos corpos
Nas peles
Nos olhos
Em tudo havia cheiro de chuva.
Então mãos se abraçaram e eu peço pra ficar por inteiro
como alguém que sempre esteve ao lado
e agora divide manhãs:
Ele me pede uns versos
Eu me dissolvo em poesia,
e que nossas manhãs tenham sempre um certo tom azulado.
Marcel
Fontes:
1 comentários:
oi minha amiga,
e que esse tom azulado permaneça em todos os dias
do próximo ano e na nossa noite de Natal...
adorei!!!
beijinhos
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