Não tenho o veneno sinistro
do animal feroz,
tenho mais, muito mais do
que isto,
tenho voz.
Não tenho asas da ave triste,
perdida no espaço,
com medo de partir,
tenho mais,
onde estou,
tenho o aço do poder
de decidir
aonde vou.
Não tenho garras naturais
para atacar o inimigo,
mas posso fazer-lhe muito mal,
tenho o perigo
da falsidade
no abraço
artificial.
Ivone Boechat
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