Sem Medo de Olhar no Espelho



Autoexame

Conhecer e cuidar do próprio corpo é condição sine qua non para as mulheres no controle ao câncer de mama. Ao fazer o autoexame mensal, é possível detectar precocemente a presença de nódulos ou quaisquer alterações nos seios e axilas, mas o Instituto Nacional do Câncer (Inca) faz questão de alertar que nada pode substituir o exame periódico de palpação realizado pelo profissional de saúde e a mamografia, considerada o método mais eficaz de avaliação. Esse exame deverá ser feito a cada dois anos por mulheres com mais de 50 anos de idade, ou, se houver casos na família, desde os 35-40 anos, seguindo recomendação médica.

Apesar de não ser possível a prevenção primária do câncer de mama, existem alguns fatores de risco que, se evitados, podem ajudar a mulher - e o homem também - a reduzir as chances de aparecimento da doença. São eles: exposição excessiva a hormônios, radiação, ingestão de álcool (mesmo em quantidade moderada) e obesidade. O histórico genético e/ou familiar, a menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e o fato de não ter tido filhos também aumentam os riscos de incidência desse tipo de câncer nas mulheres.

Reconstituição Mamaria

Mulheres que precisam ser mastectomizadas (cirurgia de remoção completa da mama) contam atualmente com técnicas avançadas de reconstrução do seio. E é cada vez mais frequente que o procedimento seja feito durante a própria retirada da mama, minimizando os efeitos psicológicos do tratamento. O médico, no entanto, poderá optar por fazer a reconstrução mais tarde, dependendo do tipo de câncer de cada paciente.O mastologista Antônio Figueira explica que, na cirurgia de reconstrução, é colocada uma prótese, além de ser usada uma parte do músculo retirado das costas ou barriga. A auréola pode ser tatuada e o mamilo pode ser construído em uma segunda cirurgia com parte do mamilo do outro seio ou com tecido dos grandes lábios (vulva).









Fontes:
http://www2.uol.com.br/reportagem, imagem e vídeo.

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