Súplica



Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.

Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.


Miguel Torga

Fontes:
www.astormentas.com/poema
www.luso-poemas.net/imagem

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi Elaine...

Obrigada pela visita,por fazer parte do meu cantinho,pelas palavras de carinho,acredito que nada na vida acontece por acaso,esse era o momento pra vc ler aquele meu recadinho de tantos meses...por isso fico feliz e honrada em tê-la aqui.

Sempre olhei de longe seu blog...e sempre admirei...
continua lindo demais!
Bjos!
Zil
PS:AMO ESTE POEMA!

Bárbara disse...

Nossa mto bom *-* Adorey teu blog tbm e brigada por seguir \o/

M. Caluz disse...

sería lindo poder apreciar mejor lo que escribes, el traductor no es lo mismo!
cuídate, saludos.