Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca
2 comentários:
Ah saudade, um sentimento quase físico!
bjos e boa semana!
ai ai ai
nostalgiado com o texto...
realmente tocante...
sinto mta falta desde mundo virtual
mas o tempo por aqui anda muito curto
qto mais crescemos mais rápido passa o tempo
sinto SAUDADES da minha infância
um grande beijo
qdo puder mande notícias
seu e-mail da oi está voltando
;-)
seu filhote do sul
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