Vida Obscura
Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,
ó ser humilde entre os humildes seres.
Embriagado, tonto dos prazeres,
o mundo para ti foi negro e duro
Atravessaste no silêncio escuro
a vida presa a trágicos deveres
e chegaste ao saber de altos saberes
tornando-te mais simples e mais puro.
Ninguém te viu o sentimento inquieto,
magoado, oculto e aterrador, secreto,
que o coração te apunhalou no mundo.
Mas eu que sempre te segui os passos
sei que cruz infernal prendeu-te os braços,
e o teu suspiro como foi profundo!
About author: Elaine Crespo
Elaine Crespo, adoradora de blogs, escrever, ver o pôr do sol, internet, chocolate, livros, filmes e séries.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário