Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.
Fernando Pessoa
Um interessante quadro de Chagall, o pintor poeta!..
ResponderExcluirEu não conhecia este poema de Fernando Pessoa, mas há mesmo dias assim, parece ser uma saudade de um não sei quem, não sei quando, não sei onde...
ResponderExcluirbeijos