Solidão ao Vento
De olhos fechados
Observo tudo que construí
Sinto-me perdida no tempo
Perdida dentro de mim
Já tentei me acostumar
Mas tudo me destrói
As palavras me ferem
Martelando minha cabeça
Com perguntas sem sentido
Sinto minhas lágrimas escorrerem
Molhando meu coração ressecado com meu medo...
Sinto-me afogada esperando alguem me salvar
Estou desesperada
Tentando não me odiar
Nada me faz sentir a vida...
Na escuridão das palavras me vejo...
Um lugar seguro onde posso descansar
Para continuar viver...
Tento não me enganar do que é real
Mas cada momento me faz me dizer quem eu sou
Sou partes de alguém que se jogou ao vento
Imaginando que só assim se esqueceria da vida
Sou um baú cheio de surpresas desagradáveis
Que pede pra não ser aberto
Sou um livro velho sem importância
Com páginas amareladas
Com rabiscos de alguém que um dia...
não quis mais viver...
Autor Desconhecido
About author: Elaine Crespo
Elaine Crespo, adoradora de blogs, escrever, ver o pôr do sol, internet, chocolate, livros, filmes e séries.
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1 comentários:
Lvros velhos de folhas amareladas e marcadas pelo tempo e pelo uso, são os melhores. São provas que um dia alguém os leu e viajou em suas páginas, nós somos assim, adquirimos uma bagagem imensa no decorrer da vida, baus cheios de surpresa e entre as más sempre haverá alguma encantadora. Somos importantes, não se esqueça disso. Beijos, fique com Deus
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