maio 09, 2009

Summer of '42 (Houve Uma Vez um Verão)

No verão de 1942, três amigos, Hermie, Oscy e Benjie, vão passar as férias com seus pais numa pequena ilha da Nova Inglaterra. Assim como qualquer adolescente na faixa dos 15 anos, os três estão começando a descobrir sua sexualidade. Mas cada um deles tem uma visão diferente sobre a tão aguardada primeira vez.

Para o valentão Oscy, o que importa é a quantidade de mulheres que vai conhecer e "agarrar" nessas férias, enquanto o tímido Benjie sua frio só ao pensar em se aproximar de uma garota. Já Hermie, demonstrando ser mais sério e maduro, deseja conhecer uma mulher especial e viver um grande amor.

No vilarejo em que se encontram, os jovens freqüentam a praia durante o dia e, à noite, vão ao cinema. Numa casa afastada, encontra-se Dorothy, uma jovem e bela mulher de vinte e poucos anos, recém-casada com um militar que aguarda, a qualquer instante, o momento de ter que partir para o front europeu da 2ª Guerra Mundial.

Embora seja bem mais moço, Hermie apaixona-se por ela e passa diariamente a observar de longe a casa em que o casal se encontra. Dias depois, ele assiste à partida do militar, aumentando seus desejos em relação à Dorothy.

Certo dia, ao vê-la atrapalhada com uma grande quantidade de pacotes, oferece-se para ajudá-la a carregá-los. Ao chegar à sua casa, Dorothy tenta recompensá-lo oferecendo-lhe uma gorjeta, mas ele aceita apenas uma xícara de café. Dias depois, ela o encontra no vilarejo e lhe pergunta se ele poderá ajudá-la a colocar uns caixotes no sótão, no que é por ele atendida. Mais uma vez, ela lhe oferece um pagamento pela ajuda, mas ele se nega a aceitá-lo, alegando que gosta dela. Dorothy começa, assim, a sentir uma afeição especial por aquele garoto.

A partir daí, Hermie não mais consegue tirá-la do pensamento, muito embora, em nenhum instante, tente forçar uma relação mais próxima, até pelo fato de não ter tido nenhuma experiência sexual anterior com uma mulher.

Certo dia, ao bater à porta dela, ele ouve o som de uma vitrola, mas ninguém o atende. Como a porta não se acha trancada, ele entra na sala de estar, que se encontra vazia, desliga a vitrola, e sobre uma pequena mesa, encontra uma garrafa de whisky vazia e um telegrama informando que o marido de Dorothy fora morto em combate na França.

Logo depois, ela chega à sala, religa a vitrola e, sem dizer uma única palavra, como se achasse em estado de choque, abraça-o. Ambos com os olhos cheios de lágrimas, começam a dançar lentamente em silêncio. Talvez buscando no jovem adolescente, o amor ausente do marido, ela o leva até o quarto, onde finalmente Hermie tem sua tão esperada primeira vez. Ao final, ela se levanta em silêncio, acende um cigarro e vai sozinha até a varanda. O jovem deixa o local.

No dia seguinte, ele retorna à casa de Dorothy, encontrando apenas um bilhete a ele endereçado, no qual ele lê: "Não tentarei explicar o que aconteceu ontem à noite, pois sei que, com o tempo, encontrará a melhor forma para se recordar daquele momento. Eu me lembrarei de você e rezarei para que seja poupado de tragédias. Desejo-lhe apenas coisas boas. Para sempre, Dorothy".

Hermie nunca mais voltou s encontrá-la.


Fonte:www.65anosdecinema.pro.br

Um comentário:

  1. elaine!

    eu assisti esse filme há já muitos anos e lembro como belissimo

    adorei

    como está? o meu texto de hoje vai ser ininteligível, penso, mas há pinturas mais atrás...

    beijos

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