Jardim das Almas Morta
Num jardim de altos muros
Essa noite fui passear,
Guiado por um anjo negro
Que em todos lugares me fez passar.
Nesse jardim de altos muros
Que a luz impedia entrar,
Era frio, morto, escuro...
Para onde quer que pudesse olhar.
Flores mortas pelo chão,
Fragrância de rosas murchas no ar...
A morte era muito presente ali
Não havia mais vida naquele lugar.
Em seus corredores longos e escuros
Eu percebia ao caminhar...
Que nem mesmo a poderosa quimera
Em seu interior conseguiria ficar.
Vultos sem face, corpos sem coração
Lar dos condenados à eternidade
De viver sem vida
De morrer em vão
Onde encontrei tal jardim, tão cheio de desolação
A resposta causou me espanto, desespero, frustração
Percebi que o Jardim das Almas Mortas
Estava dentro de meu coração.
Homem de Preto
About author: Elaine Crespo
Elaine Crespo, adoradora de blogs, escrever, ver o pôr do sol, internet, chocolate, livros, filmes e séries.
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